quinta-feira, 29 de setembro de 2011

"Terrible two"? Sei bem o que é isso!

A criança de 1 ano e 8 meses
Escrito para o BabyCenter Brasil

Está chegando a idade das birras

Os 2 anos de idade são tão famosos pelos escândalos e ataques de fúria que em inglês existe até o apelido "terrible twos" -- uma idade terrível. Mas todo mundo sobrevive, e o importante é saber que as birras são normais, e quase nenhuma criança escapa, nem mesmo as mais calmas e comportadas.

Seu filho ainda não reclama de nada? Talvez a fase ainda não tenha começado. Os primeiros sinais são: ele insiste em fazer exatamente o que você acabou de dizer que não, ou se joga no chão quando fica muito irritado. A busca pela independência é tanta que às vezes a criança faz escândalo por uma coisa que nem quer de verdade, só para ver se tem o poder de consegui-la.

Por mais bizarra que seja a situação, até engraçada, é difícil manter a cabeça fria na hora da gritaria. Um bom caminho é ficar por perto do seu filho, deixá-lo chorar e extravasar a raiva, que logo vai passar. Outros preferem distrair a criança com alguma outra coisa.

Se você estiver num lugar público ou na casa de alguém, leve a criança para algum lugar mais isolado, até que ela se acalme. Guarde o castigo para daqui a alguns meses, quando ela já entender melhor como seguir regras.

Cuidado com saídas à noite, ou no fim da tarde, perto da hora de dormir. Crianças cansadas são ótimas candidatas a um ataque de birra. Se for sair, procure levar o carrinho e uma comida de emergência para não deixar seu filho muito cansado ou com sono. Pelo menos você diminui um pouco o risco de um escândalo.

Outro texto maravilhoso falando dessa fase que estamos vivendo...

Os Terríveis Dois Anos


De repente, aquela criança meiga e obediente, que era seu anjinho, passa a berrar, gritar, espernear diante de qualquer contrariedade. Bate, debate-se e atira o que estiver à mão para todos os lados. Choraminga cada vez que solicita algo. Diz não para tudo, resiste em seguir qualquer orientação sua, a aceitar com tranquilidade suas decisões, seja para trocar uma roupa, sair de um local, guardar um brinquedo e já não atende seus pedidos mais simples. Parece ser sempre “do contra”. O que será que está acontecendo?

A fase dos dois anos de idade é um período de grandes mudanças para a criança. Até então, ela seguia os modelos e decisões dos pais. Gradualmente, ela passa a se perceber como indivíduo, com desejos e opiniões próprias e isso gera uma enorme necessidade de tomar decisões e fazer escolhas por si. Sem dúvida, isso acaba gerando uma grande resistência em seguir os pedidos dos pais. Não é exatamente uma ação consciente da criança, mas uma tentativa de atender a esse desejo interior, a essa descoberta de si como ser “independente” dos pais.

Alguns especialistas chamam esse período de “terrible twos” ou terríveis dois anos, outros o chamam de “primeira adolescência”. O fato é que a principal característica dessa fase (que pode ir de 1 ano e meio a 3 anos de idade) é a oposição. Nosso pequeno insiste em querer exatamente o oposto do que queremos. Temos expectativas positivas e até razoáveis, mas ele insiste em dizer "NÃO!" ou simplesmente em se debulhar em lágrimas.

E o que fazer para passar por esta fase delicada sem causar prejuízos para o desenvolvimento saudável dos nossos filhos?

Tudo isso acontece porque, ao mesmo tempo em que a criança quer tomar suas decisões, ela ainda tem muitas dificuldades para fazê-lo, dado que ainda não tem maturidade suficiente. Ela discorda até dela mesma! Se você pergunta o que ela quer comer, naturalmente responde: “macarrão”. Mas quando você chega com o prato de comida ela diz: “eu não quero isso!”. Suponha que você está com pressa para ir a algum lugar. Seu filho está de ótimo humor até você dizer “preciso que você entre no carro agora”. Ele fará tudo, menos atender à sua solicitação.

É uma fase difícil para os pais e também para as crianças. É uma experiência intensa emocionalmente e repleta de conflitos, pois, ao mesmo tempo em que a criança busca essa identidade, ela não quer desagradar seus pais (por mais que isso não pareça possível).

A criança tem como dever adquirir habilidades para fazer escolhas apropriadas. E para ajudá-la nessa tarefa, ofereça a ela opções determinadas em todas as oportunidades. A criança ainda precisa da segurança de saber que não está sozinha e não tem a obrigação de saber e decidir tudo. Ele pode demonstrar frustração ao receber direcionamentos, mas ficará perdido se receber muitas alternativas, o que o deixará mais angustiado. Duas ou três alternativas são suficientes. Tenha certeza de que suas alternativas são possíveis de serem cumpridas. Quando chegar a hora de comer, ao invés de perguntar “o que quer comer?”, diga “você quer uma banana ou uma maçã?”. Isso fará seu filho sentir os limites impostos por você (dando-lhe segurança), mas ao mesmo tempo a liberdade de exercer seu poder sobre esses limites.

Paciência, firmeza e determinação ajudarão a superar essa fase.

Larissa Fonseca é pedagoga, pós-graduada em educação infantil e psicopedagogia. Especialista no Universo do Brincar pelo Centro de Estudos Filosóficos Palas Athena e em psicanálise e educação pelo Instituto de Psicologia da USP. Coordenadora pedagógica da Escola de Educação Infantil Bilíngue Tiny People.

Contato:

Tiny People Rua Galeno de Almeida, 223 – Pinheiros – São Paulo – SP Tel.: (11) 3061-0334 www.educacaoemacao.com.br www.larissafonseca.com.br www.tinypeople.com.br

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Meu primeiro feijãozinho



Para surpresa de mamae, semana passada cheguei em casa com esse feijãozinho plantado na escola. É tão lindo ver nossa princesa crescendo e fazendo as mesmas coisas que mamae e papai fizeram quando eram criança.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Jeito para cabelereira?



Essa menina gosta de brincar de várias profissões de "adulto", olha ela cuidando do cabelo "ruim" do amiguinho Daniel.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Desmame na hora errada?

E a história do desmame continua....

Havia desistido de desmamar "a força", mas com Pietra me solicitando tanto, ou melhor, querendo peito a toda hora, comecei a desejar o desmame novamente. Para completar essa vontade, a viagem da minha mãe, passar 10 dias tomando conta de Pietra praticamente sozinha (de dia), me fez pensar mais fortemente ainda na idéia.

É praticamente impossível eu conseguir trabalhar em casa, ela quer o tempo todo peito, e não é só mamar e ir brincar, é ficar chupetando a tarde toooooooooodaaaaaaa.

Resultado, de tanto ela chupetar, fiquei com os bicos super doloridos. Então, resolvi colocar propólis para que ela achasse ruim o gosto e deixasse p lá. E desde ontem estamos numa agonia só. Ela fica muito irritada de não poder mamar. Dormir sem o peitinho tem sido um sofrimento! Até a chupeta que já estava "arquivada", ofereci e ela não quis.

O engraçado é que ela mamou a madrugada inteira. Só conseguiu dormir ás 23h, acordou a primeira vez às 1 e mamou como se o peito tivesse gostoso. Acordou novamente chorando, querendo ir p sala, mamou a madrugada inteira.

Voltou da escola querendo mamar, mas ai já estava com gosto de propolis novamente e lá vai mais choro, irritação, não quis almoçar, nem tomar banho.... até que eu descobri um dentinho novo nascendo, o segundo molar superior direito. Bingo!!!

Tadinha dela, toda essa agonia por causa do dente e eu pensando em desmamar. Sou megera?

Assim, vamos adiando mais uma vez o processo. Até marido falou que se tivesse leitinho dava p ela. Ninguem aguenta ver o sofrimento da nossa princesa.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Voltamos para nosso quarto

Como a mudança de quarto não alterou em nada o sono de Pietra, resolvi que seria melhor voltarmos todos para o quarto de casal e assim fizemos essa noite.

Infelizmente já provamos que nossa alergia não é especificamente do quarto, mas provavelmente do apartamento cheio de infiltrações e da cidade Recife, bastante poluída. Espero que nossa volta p João Pessoa esteja com os dias contados!!!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

O susto da semana

Tivemos nosso primeiro acidente doméstico com Pietra, ou melhor, diria incidente.

Domingo, dia 11/09/11, estávamos em João Pessoa, visitando a RN Maria Julia Egito Ayres. Eu estava com a mamãe Daniele na cozinha, conversando, os papais estavam na sala e Pietra foi p quarto assistir TV com Maria Fernanda (8 anos), priminha da RN.

Só escutamos o choro forte vindo do quarto e lá vem nossa princesa p colo. O desespero na hora foi tão grande que papai nem deixou ela vir p colo de mamãe (agora eu consigo rir dessa cena!). Aí foi que o sangue começou a escorrer pelo nariz, sangue forte e grosso. Abri a geladeira p pegar gelo, pedi um fralda p tentar estancar o sangramento, papai ficava pedindo agua gelada p colocar no nariz... e nessa agonia o sangue para de sair mas o choro continuava! Pior é que Maria Fernanda ficou se sentindo culpada e chorou a noite toda, tadinha!!! Mas ela conseguiu dizer o que houve: Pietra estava brincando de subir e descer da cadeira do papai, se desequilibrou, deu uma cambalhota e caiu de cara no chão.

Pensei num teste para saber se estava doendo ou era "frescura": PEITO! E mesmo com peito ela continuou chorando. Assim, resolvemos levar na emergência do Amip. Chegando lá ela já havia parado de chorar e ficou brincando no escorregador por um longo tempo, querendo até desde de cabeça p baixo (TRELOSA!!)... Só chorou quando tiramos ela do escorregador, queria ficar brincando.

Resumo da história, saímos da emergência às 22h, com o diagnóstico de uma micro fratura no nariz, garganta inflamada (com pus), uma receita de antibiótico e antinflamatório.

São coisas de criança mesmo, não acho que deveríamos estar lá no quarto da TV. Algumas pessoas me disseram que não podemos deixar a criança sem vigilância 24h, mas foi um incidente, algo que podia não ter sido evitado mesmo que estivéssemos ao lado dela. Talvez, diríamos: Menina não pode ficar brincando ai, desce da cadeira!

Sei lá, são coisas da vida. Até mesmo porque ela passou o dia correndo no chão de pedra, em volta da casa de tia Adriana, junto com os 3 primos maiores e nada aconteceu. É porque tinha que acontecer mesmo!!!

Levamos o rx no otorrino, na emergencia do HOPE e a médica disse que aparentemente nem tem fratura, foi só machucado na mucosa e rompimento de vasos, que é necessário reavaliar com 15 dias.

Então, amanha ela já irá p escola!! Obaaaaa

Obrigado Jesus por proteger e abençoar nossa filha e nossa familía.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Como se "livrar" de crises de sinusite recorrentes

Alguém tem uma dica?

Desde que Pietra começou na escola (Fev 2011) que ela vem tendo crises de sinusite que, infelizmente, só curam com antibiótico. Tenho tentado homeopatia desde que ela nasceu, mas não tem dado resultado.

Para meu desespero, venho adiando a ida a pediatra desde a primeira quinzena de Agosto, quando nova crise se instalou após a volta às aulas. Essa noite ela acordou chorando dizendo que o ouvido estava doendo, além de estar com tosse produtiva e nariz escorrendo direto. E, nesse imprensado de feriado, os dois pediatras em quem confiamos estão viajando. O que fazer: levar na emergência? Consultar com outro pediatra particular? Esperar até próxima semana?

Oh Deus, me dá uma luz!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Nem a mudança de quarto mudou a dormida

Bem, já que hoje a blogagem coletiva é para falar sobre sono, vamos lá.

Desde que Pietra nasceu, há exatos 2 anos e 5 meses, fazemos cama compartilhada. Ela dormia no nosso quarto, no berço sem grade colado a nossa cama. Com esse inverno e muitas infiltrações no apartamento, o nosso quarto ficou cheirando a mofo (sou extremamente alérgica e Pietra começa a demonstrar sinais de alergia tambem). Então, resolvemos nos mudar para o quarto dela que nunca havíamos usado, a não ser nas sonecas do dia.

Pensei que o fato dela dormir no quarto dela poderia alterar a rotina do sono, mas não, continua tudo do mesmo jeito e, às vezes, até pior.

Um detalhe que precisa aparecer nessa história: Dormimos com ar condicionado porque moramos em Recife e nosso apartamento é um pouco quente.

Voltando ao fato, o sono de Pietra! Ela ainda mama muito e tem uma necessidade de ficar chupetando absurda, parece carência!

Essa noite, por um milagre, ela dormiu às 21:30 e só acordou às 01:30h, no momento atual, ela dormir 4 horas seguidas é uma grande exceção. Se bem que após essa primeira acordada, ela ainda acordou mais 2 vezes. Sendo que, na terceira vez ela não largou mais o peito, ficando plugada em mim até a hora de acordar 07:15h (atrasada p escola que começa as 07:30h)

Tirando dos 2 aos 4 meses, que ela dormia até 7 horas seguidas, ela sempre foi de acordar várias vezes a noite. Normalmente, de 3 a 4 vezes!! E não é por fome, é só para ter certeza que a mamae dela está ali.

Desde que ela nasceu que passamos o dia juntas, dormindo e acordando grudadas, com amamentação em LD. Pensei muito em desmamar num período que ela estava acordando umas 8 vezes por noite, era muito estressante, mas já que eu não trabalho, e podia dormir de dia, seguimos em frente. Até mesmo porque, quem garantia que ela não iria continuar acordando? E sem o peito, o que iria consolá-la?

Pietra só tem 16 dentes, essa dentição tardia parece ser mais dolorida. Todo dentinho que nascia era um sofrimento, e a erupção total sempre demorou muito. Alterava o sono, a alimentação, a disposição, tudo enfim!

Ai fico pensando, será que essas acordadas todas e essa chupetação ainda é sofrimento dos dentes que ainda estão por vir? Ela anda adorando mastigar a escova de dente, canudo durinho,etc. Dia desses ela pediu p chupar gelo (usamos essa técnica nos ultimos dentes que nasceram). Será que quando todos os dentes nascerem ela passará a dormir a noite toda? Será que se deixasse de mamar espontaneamente, iria dormir a noite toda? Será que se eu viajasse por uns 10 dias, ela iria dormia a noite toda? Será que quando ela tiver um irmãozinho ela irá dormir a noite toda? Será que quando ela começar a namorar ela irá dormir a noite toda? kkkkkkkkk

Não sei mais o que fazer! Desmame forçado não estou disposta! Deixar ela dormindo sozinha no quarto e chorando, não estamos (papai e mamae) dispostos a fazer! Deixar ela uns dias nas férias na casa da tia, ainda não nos sentimos seguros em fazer!

Enfim, é um "mar" de dúvidas, enquanto os dias vão passando, e já já chegará a noite que dormiremos a noite toda juntos e felizes!

Observação: A filha da odontopediatra só passou a dormir a noite toda com 5 anos, mesmo sem mamar mais e já tendo uma irmãzinha. A filha da pediatra só passou a dormir a noite toda depois dos 4 anos mesmo tendo deixado de mamar aos 3 e já tendo uma irmãzinha. Eu, desde 15 dias dormi a noite toda pq não mamava e minha mãe era médica com pouco tempo para as filhas.

Outro detalhe. Esse ano, passei 45 dias trabalhando no interior, e com isso dormia fora de casa 2 dias na semana. Pietra dormia sozinha com o pai, acordava 2 vezes, deitava em cima dele e dormia novamente. Agora estou trabalhando nas sextas-feiras até 22h, e ela só dorme quando a peitolinha dela chega, o papai não tem conseguido colocá-la p dormir. Outra coisa, na soneca da tarde ela tambem acorda p mamar. Dormi no máximo 1 hora, acorda, mama e dorme mais 1 hora se eu ficar ao lado dela. Se eu tiver que sair de casa enquanto ela cochila, ela fica chorando e não consegue pegar no sono novamente pq o peito não está lá.

Resumindo, esse vício da peitolinha tem sido um sufoco e atrapalhado o sono dela. Por 10 dias conseguimos que ela pegasse no sono, a tarde, no colo da empregada, mas veio uma virose, febre de 40 graus e foi um dia inteiro de peito. Aí ficou dias sem querer comer e só mamando. Desandou tudo. Vou buscá-la na escola, já no elevador ela puxa minha blusa, desesperada por PEITOOOOOOOOOOO