quinta-feira, 26 de maio de 2011

Comprando um presente

Hoje era para ser uma simples tarde de compra de um presente que eu já havia até decidido qual seria. Era só ir na Rihappy, pegar na prateleira e pagar.

Mas,porém, entretanto, todavia resolvi levar a pequena para uma tarde de diversão onde gastaríamos no máximo o dinheiro do sorvete e do parque (Game Station, limite R$ 10,00).
Economizei o dinheiro do estacionamento (R$ 4,50) porque fomos a pé, cantando, correndo, nos divertindo. Tomamos um sorvete e o parque foi de grátis, nos corredores da Rihappy e da Livraria Saraiva, sem contar que ela tambem curtiu o momento da escolha dos tic tacs (perdeu o que estava no cabelo no caminho p casa!)

É muito bom ser criança, se divertir com as coisas simples, gostar daqueles marshmallows horrorosos que nem eu como. Alias, sou uma péssima mãe mesmo, "compro" minha filha que após 2 horas de shopping viu o Game Station e começou a aperriar querendo ir, com marshmalow! Eu já estava morta de cansada e ela espertona. Resultado, voltou nos braços... e o que eu ainda estou fazendo aqui blogando?

Quanto ao marshmalow a culpada é amiga Carol Lavor que nos deu marshmalow no niver de Bia, se não ela ainda não teria conhecido esse docinho.

Ah, outra coisa que preciso registrar pq provavelmente me arrependerei no futuro. Hoje Pietra quis almoçar apenas purê e na própria panela que foi feito. Quando fui tentar colocar no prato ela demonstrou certa resistência, então para eu poder comer em paz, sem "pitis", sem eu ter que dar peito e deixar a comida no prato esfriando, relaxei, deixei ela comendo feliz e tranquila na panela e expliquei que aquilo era errado, que comida se come no prato, etc. Agora to lembrando que ela deve ter associado pq ela come nas panelinhas de brinquedo. Realmente é complicado para uma criança de 2 anos entender que pode comer num tipo de panela e em outro não!

terça-feira, 24 de maio de 2011

Li, reli e concordo com tudo

Texto belíssimo extraído do blog www.coisademae.com

Sobre maternidade, tempo e amor

Na semana passada eu comentei um post no Facebook, de uma colega, mãe de um amiguinho de Dudu do condomínio. O post dela dizia que a bebezinha de dois meses, que já não saia do peito, agora com cólica passa o dia todo mamando. O post até não me chamou tanto atenção, pois considero essa fase – os três primeiros meses do bebê – realmente muito pesada.

Nós, mães, nos sentimos cansadas, exigidas demais com o cuidado, amamentação, exauridas por conta das noites sem dormir. Muito natural que passemos por períodos de puro desespero, como eu já relatei em diversos posts meus. Somado ao fato da montanha-russa hormonal que passa nosso corpo e mente, pura loucura.

Mas, o que me fez refletir foi um dos comentários, de uma amiga muito querida e que eu respeito sobremaneira. Lá, ela alertava a mãezinha que não deixasse a pequenina muito tempo no peito, para que ela não ficasse chupetando. Eu, na mesma hora, perguntei: “mas, qual é o problema de ficar o tempo todo no peito?“. Fui rebatida pelas duas e acabei saindo da discussão, já que já tinha expressado meu ponto de vista e não estou aqui para catequisar ninguém, apenas para contribuir um pouquinho com o que eu acredito da maternidade. E deixo claro que não é regra, é apenas o que eu acho como certo para mim e para meus filhos, apoiando-me em fatos que a medicina explica, em casos mais específicos sobre amamentação, parto e vínculo, por exemplo, três pilares que sempre discuto aqui no blog e nos fóruns maternos da web.

E aí fiquei pensando o seguinte: será que não nos deixamos levar muito por nossas emoções momentâneas, sobretudo quando nos tornamos mães? Explico-me! O bebê nasce e a gente se vê perdida, desesperada, cansada, exigida, muitas vezes sem saber o que fazer, sentimo-nos incapazes, gordas, sem função na vida, além da maternidade (o que é uma loucura, pois ser mãe já é a maior função do mundo, um dia ainda darão valor a isso, tenho fé)… sim, todas essas sensações são legítimas, eu mesma passei por cada uma delas.

Mas hoje, que meu período mais pesado com meus filhos passou, eu posso dizer: realmente passa! Fazendo uma continha básica cheguei a uma conclusão que me faz acreditar que, por vezes, deixamos nosso egoísmo falar mais alto. A expectativa de vida da mulher brasileira é de 75 anos, de acordo com dados recentes do IBGE. Se pensarmos matematicamente, quanto tempo passamos dando atenção exclusiva aos nossos filhos? Eu diria que de 8 meses a 1 ano. Lógico que aqui entram as mães que optaram por parar de trabalhar fora de casa para cuidar da prole. Sim, elas estão se dedicando mais tempo, mas aí os cuidados são diferentes desses que eu abordo no texto.

Pois bem, em 75 anos vamos considerar que apenas 1 ano, um mísero ano de nossa vida, é permeado por cólica, por choro, por noites sem dormir, por peito rachado, por dor de parto, por bebê pendurado em nosso peito, fazendo-o de chupeta. E aí nós, TODAS, com raras exceções, reclamamos, fazemos #mimimi na web, nos queixamos com marido, choramos. De novo, não estou dizendo que é em vão, não, de jeito nenhum. De verdade, os sentimos são legítimos! Euzinha passei por tudo isso.

Mas, será que é muito mesmo dedicar-nos assim, de forma tão exclusiva e pura, a esses seres que tanto amamos e que colocamos no mundo? Será que não podíamos pensar, nesse período, menos em nós e pensar que só estamos oferecendo o que o bebê precisa? Pois eu acredito mesmo, de coração, que tudo o que bebê novinho precise, pelo menos nos primeiros 3 ou 4 meses, é de colo de mãe, leite materno e carinho. Tirando os outros cuidados básicos, como troca de fraldas e banho, não precisa de mais NADA.

Depois, sim, começa a descobrir o mundo e isso é fisiológico. A partir do quinto mês, quando o tronco começa a ficar ereto e rígido, o bebê começa a olhar o mundo e tem a necessidade de interação, estímulo e todos os outros movimentos tão saudáveis para seu desenvolvimento cerebral. Mas, antes disso, as pesquisas afirmam que TUDO o que o bebê precisa é do contato próximo de sua mãe, tanto que dizem que o primeiro trimestre de vida do ser humano é como o quarto período da gestação, só que do lado de fora do corpo. Ele continua a fazer as mesas coisas que fazia dentro da barriga: dorme muito, movimenta-se pouco e suga (na barriga era o dedo e o líquido que o envolve), agora suga o peito da mãe.

E engana-se quem pensa que bebê só procura o peito da mãe por fome. Não! Os novinhos precisam do peito da mãe por outros fatores também: necessidade de sucção, conforto, calor, quando sente-se ameaçado, quanto sente dor. Há estudos que comprovam que, durante a amamentação – e só nesse período – as glândulas sudoríparas do pescoço da mãe liberam o cheiro de um hormônio que é capaz de acalmar os batimentos cardíacos do bebê quando ele sente medo ou desconforto.

Gente, isso pra mim é beleza pura. Quase uma oração! Se considerarmos que nós, mães, podemos ser para o homem toda sua salvação num período de sua vida é dádiva e me soa de forma muito sublime. Nós matamos sua sede e sua fome, com um fluido que sai de nosso próprio corpo. Acalmamos seus medos com um cheiro que sai de nossa pele. Fazemo-nos dormir com o balanço de nossos braços.

Pra mim, isso é vida em sua forma mais linda e bela. E eu, ainda bem, percebi isso a tempo de poder ofecerer tudo isso a meus filhos. Tive meus momentos de desespero, sim, como toda mãe. Mas, isso não me deteve de amamentar em livre demanda e de forma prolongada. Não me fez impor duras rotinas que forçassem meus filhos a dormirem enquanto eles ainda não eram capazes disso. Não me fizeram ir pra longe deles em seus primeiros anos, quando eles tanto precisam da mãe por perto.

Eu acredito que o mundo de amanhã será transformado por pessoas. Esses cidadãos que estamos formando hoje. Lá fora, no mundo duro e hostil, eu escolho colocar pessoas mais seguras e emocionalmente estáveis. E isso tudo pode ser desenvolvido por uma coisa muito simples: amor! Amor de mãe, que habita de forma pura todos os nossos corações.

#Ah, e antes que eu me esqueça: o que veio primeiro? A chupeta ou o peito da mãe? Será que não estamos invertendo um processo natural? Eu preferi que meus filhos fizessem meu peito de chupeta do que a chupeta de peito. Acho mais gostoso, cria vínculo e ainda não estraga os dentes…rs.

Glauciana Nunes

http://www.coisademae.com/2011/05/sobre-maternidade-tempo-e-amor/

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Dedico a um casal de amigos

Esse fim de semana aconteceu uma situação engraçada aqui.

No domingo, um casal de amigos casados e sem filhos ainda vieram almoçar conosco. Na hora da sobremesa Pietra pede para fazer cocô. O papaizão foi lá, fez toda a festa típica desse momento, e na hora de limpá-la ela saiu correndo para sala. Bem institivo e natural o papai correu atrás com o papel higiênico na mão e limpou-a. Vocês precisavam ver a cara de nojo dos nossos amigos, foi muito engraçado, eles ficaram desesperados com aquela possibilidade. Pensei: Como assim, eles têm certeza que querem ter filhos? Terão enfermeira 24h para limpar a criança até que ela aprenda a se limpar sozinha?

Ops, mas minha amiga é enfermeira e aí?

Hoje amanheci rindo com essa história e lembrando que quando nasce um filho, nasce tambem uma mãe e um pai. E, logo logo eles estarão desfrutando desses momentos prazerosos de sermos pais e tratarmos de assuntos como cocô com a maior naturalidade possível.

Saber cuidar de um filho é instinto. Quem imaginava que eu saberia cuidar tão bem da nossa princesa? Que eu teria paciência de amamentar tanto tempo? Muitos julgavam que eu era fresca e jamais perderia uma noite de sono por causa de um filho. E agora, o que dizem? Nem sei mais o que é dormir mais de 3 horas seguidas há 2 anos!

Pois bem, aproveitem enquanto os filhos não chegaram, saiam bastante, namorem mais ainda, durmam como nunca dormiram antes, que a hora de vocês não tarda. Quero só ver vocês contando daqui há alguns anos as histórias do rebento.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Qual a hora "certa" de ter o segundo filho?

Adoraria que a vida fosse uma ciência exata e essa pergunta existisse a resposta "matematicamente certa". Mas, infelizmente, ou felizmente, não é assim.

Então só nos resta listar os prós e os contras de ser agora, daqui há um ano, daqui há dois anos, daqui a três anos...

Por que não agora?

1- Porque tenho uma filha de apenas 2 anos e 1 mês que ainda depende muito da gente;
2- Porque estamos "apertados" financeiramente só com o papai trabalhando;
3- Porque preciso voltar a trabalhar após uma "licença maternidade" tão longa;
4- Porque preciso voltar a estudar, me sinto totalmente alienada com as novas "ciências";
5- Porque Pietra ainda mama muito e minha coluna dói;
6- Porque preciso fazer pelo menos 1 ano de academia para fortalecer coluna, pernas e braços;
7- Porque queremos criar nossos filhos numa cidade mais tranquila, como João Pessoa;
8- Porque queremos construir nossa casa de campo para levar os amiguinhos dos nossos filhos;
9- Porque não me vejo dividindo a atenção que dou a Pietra, nesse momento;
10- .... são tantos porquês, que se formos esperar talvez outro filho não venha nunca!

Por nosso planejamento anterior, 2012 já podemos encomendar nosso outro filho. Se bem que serei uma mãe quase idosa :) ! Se até Jennifer Lopez e tantas outras foram mães aos 39, 40 anos, porque não posso ser aos 36? Alias, eu nasci quando minha mãe tinha 39 anos!!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Lindo texto de Silvia Schmidt. Concordo com tudo

” Antes de ser mãe,
eu limpava a minha casa todo o dia.
Eu não tropeçava em brinquedos e
nem pensava em canções de ninar.
Antes de ser mãe, eu não me preocupava:
se as minhas plantas eram venenosas ou não.
Imunizações e vacinas então,
eram coisas em que não pensava.

Antes de ser mãe,
ninguém vomitou e nem fez xixi em mim.
Nem me beliscou sem nenhum cuidado,
com dedinhos de unhas finas.

Antes de ser mãe,
eu tinha controle sobre a minha mente.
Meus pensamentos, meu corpo e meus sentimentos,
e dormia a noite toda.

Antes de ser mãe, eu nunca tive que
segurar uma criança chorando,
para que os médicos pudessem fazer testes
ou aplicar injeções.
Eu nunca chorei olhando pequeninos
olhos que choravam.

Nunca fiquei gloriosamente feliz
com uma simples risadinha.
Nem fiquei sentada horas e horas
olhando um bebê dormindo.

Antes de ser mãe, eu nunca segurei uma criança,
só por não querer afastar o meu corpo do dela.
Eu nunca senti o meu coração se despedaçar,
quando não pude estancar uma dor.
Nunca imaginei que uma coisinha tão pequenina,
pudesse mudar tanto a minha vida e
que pudesse amar alguém tanto assim.
E não sabia que eu adoraria se mãe.

Antes de ser mãe, eu ñao conhecia a sensação,
de ter meu coração fora do meu próprio corpo.
Não conhecia a felicidade de
alimentar um bebê faminto.
Nao conhecia esse laço que existe
entre a mãe e a sua criança.
E não imaginava que algo tão pequenino,
pudesse fazer-me sentir tão importante.

Antes de ser mãe, eu nunca me levantei
à noite toda, cada 10 minutos, para me
certificar de que tudo estava bem.
Nunca pude imaginar o calor, a alegria, o amor,
a dor e a satisfação de ser uma mãe.
Eu não sabia que era capaz de ter
sentimentos tão fortes.

Por tudo e, apesar de tudo, obrigada Deus,
Por eu ser agora um alguém tão frágil
e tão forte ao mesmo tempo.
Obrigada Meus Deus, por permitir-me Ser Mãe!”

Autor: Sílvia Schmidt

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Mamando em plena festa...




Esse #mamaçovirtual é uma iniciativa do www.blogmamiferas.com.br

Diga-se de passagem, festa de 2 anos!

Vou aproveitar esse movimento do Mamaço Virtual que está acontecendo lá no Facebook e tentar voltar a escrever, pelo menos semanalmente nesse blog. São tantas coisas que acontecem, vou deixando de registrar aqui. Tantos momentos maravilhosos e outros nem tanto como peito muito dolorido por Pietra passar o dia mamando, ou melhor, chupetando. É só ver a mãe disponível sentada no sofá, ou deitada na cama e isso remete a "quelo peito" em alto e bom som.

Convenhamos que criança com 2 anos não mama por fome de alimento e sim de MÃE! Muitas vezes dou peito em público porque ela começa a falar, em tom audivel a todos os passantes, "eu quelo peito"! Tenho mais vergonha dela gritando isso do que colocar o ex-peitão de fora. Digo ex-peitão porque hoje em dia ele vive tão acanhadinho, meio cabisbaixo!!

Mas é isso aí, digo sim a amamentação e não tenho previsão de quando deixarei de amamentar. Embora a pressão para que isso aconteça venha de todos os lados, isso é um saco, vou continuando com esse prazer, a amamentação.