quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Mudança

Finalmente voltamos a morar em João Pessoa... depois que nossa vida estiver organizada por aqui, espero voltar a atualizar este blog.

No momento estamos morando num flat a espera da desocupação do nosso apartamento.

Fuiiiiiii

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Assistindo Cocoricó no Teatro



Primeira peça que Pietra vai assistir no teatro, Cocoricó. Ou melhor, segunda, ela já havia assistido Loyd no Auditório da Livraria Cultura.
Ela foi com vovó e ficou o tempo todo no colo porque teve alguns momentos que teve medo.

Mamãe e papai foram p casa de "tio" Duda esperar a princesa sair do teatro.

Essa menina tá ficando muito mocinha.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Método de desmame noturno do Dr. Gordon

DESMAME NOTURNO – MÉTODO DO DR. GORDON


Mudando o padrão de sono na cama familiar


por Dr. Jay Gordon



Será bem difícil achar uma pessoa que apóia a cama familiar (pais e crianças dormindo junto) como eu sou. Ainda assim, já recebi muitos e-mails comentando que há partes desse “plano” que podem ser facilmente mal-entendidas como sendo simplesmente outra versão de “treinamento de sono” para bebês novinhos. Não é suposto ser isso, pelo contrario é bem diferente.



Aqui está o que eu realmente quero fazer: quero oferecer uma alternativa aos métodos de Ferber, Weisbluth e Tracy Hogg.

Eu não quero ver as minhas idéias aplicadas em um bebê de 4 meses ou até mesmo de 7 meses. Para falar a verdade, eu não incentivo nenhum “plano” para bebês menores de 1 ano. Essas idéias são, então, para serem aplicadas em bebês maiores de 1 ano.



Antes de proceder, deixe-me expressar a minha preocupação prioritária: Bebês ficam melhores quando respondemos a todas as suas questões da melhor maneira e atendemos às suas necessidades do melhor jeito que podemos.





A maioria das famílias que eu atendo em meu consultório pediátrico dormem na “cama de família”.

Seus bebês tendem a ser amamentados por mais de 1 ano e eles não dormem a noite toda melhor que a maioria de nós se dormíssemos pertinho do melhor restaurante da cidade e soubéssemos que está aberto 24 horas/dia.



Esse arranjo não é somente adequado e tolerável, mas na verdade para muitas mães é mais fácil, pois elas podem simplesmente amamentar os bebês deitadas mesmo e voltar a dormir, ao invés de ter que levantar para amamentar, ou ainda, recusar a amamentar e por o seu bebê de volta a dormir de alguma outra forma.



Muitos pais continuam esse esquema no primeiro ano, no segundo ano de vida da criança ou até mais, mas alguns preferem mudar pois estão muito cansados.



O que é mais triste de tudo: algumas mães e pais acham que o desmame total é o melhor jeito de conseguir mais sono. Eles preferem não considerar o desmame noturno apenas como uma boa opção ao invés do desmame total.



Existem dezenas de livros e artigos de revistas que implicam que existem algumas maneiras rápidas e fáceis de conseguir que o bebê durma a noite toda sem ser mamar. Eu ainda não li um desses sequer que diga a verdade completa aos pais.



Não é fácil, raramente é rápido e geralmente é bem barulhento e quebra o coração por algumas noites… ou mais. Eu já vi muitas famílias que precisavam de ajuda e foram oferecidas opções de que não gostaram nada.



Eu tenho uma alternativa melhor ao desmame total ou método do choro. Bebês acordam para a melhor interação com suas mamães, mamar para voltar a dormir. Oferece-se um pouco menos que isso por algumas noites, então um pouco menos ainda e assim por diante, uma modificação gentil de comportamento irá guiá-los a entender que não vale a pena “bater na porta do restáurante fechado”.





Eu não recomendo nenhuma modificação forçada no sono durante o primeiro ano de vida. Provavelmente, a única exceção a isso seria uma emergência envolvendo a saúde de uma mãe que amamenta. Existem muitas sugestões em livros e revistas que pressionam o “dormir a noite toda” durante os primeiros meses de vida do bebê. Eu não acho que essa é a melhor coisa a se fazer e estou muito certo que quanto mais cedo um bebê recebe o tratamento de “não-resposta” de seus pais, maior a chance de que ele irá se fechar, ao menos um pouco.



Não me entenda mal. Gosto muito da cama familiar, o desmame guiado pela criança, e muitos carinhos noturnos no primeiro, segundo, terceiro ano ou mais se está funcionando bem e se a família está se dando bem com o esquema. Não deixe ninguém te convencer que é uma escolha que vai prejudicar a criança ou que ela “nunca vai sair” da sua cama se você não fizer agora. Não acredite em ninguém que diga que o bebê que recebe muitos carinhos e mama de noite “nunca” vai aprender a dormir sozinho ou se tornará dependente. Isso simplesmente não é verdade, mas vende livros e por isso esses mitos continuam em nossa cultura.



Algumas mães simplesmente não querem continuar fazendo isso após alguns meses ou anos e deveria existir uma terceira escolha do que “viver com isso” ou o “método do choro”. Novamente, eu quero dizer que apoio a cama familiar e a amamentação durante a noite por um longo tempo e até estimulo alguns pais a continuarem por um pouquinho mais. Mas eu também tenho que mudar rumo de meus conselhos e apoiar famílias que precisam de mudancas a prosseguirem com as mesmas, mesmo sendo decisões difíceis algumas vezes.



O que recomendo para bebês maiores de 1 ano:

Escolha as 7 horas mais valiosas de sono para você. Eu pessoalmente prefiro de 23h00 às 6 da manhã, mas você pode ter uma preferência diferente.



Mude as regras durante essas horas e não se preocupe porque um bebê que teve todo esse carinho e sabe que pode contar com os pais durante todo o tempo tem uma personalidade formada no sentido de que vai agüentar essa mudança de regras. Ou seja, vai continuar tendo tudo o quer o tempo todo… oops, “quase” o tempo todo.



Esse é o conceito que queremos mostrar ao bebê: “quase”. Se pudéssemos explicar a ele que “mamães e papais cansados levam seus filhos ao parque, zoológico, playground menos do que mamães e papais descansados”… Se essa explicação pudesse fazer sentido às crianças por volta do terceiro aniversario ou antes (mas não faz!!) eles iriam simplesmente virar-se para o lado e dizer: “Te vejo de manhã”, e deixar-nos dormir o quanto quiséssemos.



Eu tento fazer esse plano em intervalos de 3 e 4 noites.

Estou assumindo que você tem um bebê maravilhoso, saudável, de 12, 15, 20 ou 30 meses, que ainda adora acordar de noite a cada 2-4 horas para mamar, carinho, ninar, ou o que seja. Estou assumindo que você pensou muito nisso tudo, decidiu que quer fazer modificações no esquema familiar.



Estou assumindo que ambos, pai e mãe concordam que esta é a melhor opção. E, mais importante, que você está disposta a ir em linha reta no caminho das 7 horas de sono.



A razão dessa ultima afirmação: se o seu bebê aprender que se chorar, se contorcer, etc., por 1 hora vai conseguir que você o amamente, você estará regredindo no seu plano. Esse é o melhor programa que já vi mas é muito distante de ser fácil. E agora, vou dizer novamente: gosto realmente do que você tem feito, muitos carinhos e amamentação durante a noite. Não mude isso com meu programa ou qualquer outro se você está feliz fazendo dessa forma. Mas….



As primeiras 3 noites

A qualquer hora antes das 23h00, (incluindo 22h58) ofereça o peito para dormir, nine-o e faça o mesmo quando ele acordar, mas pare de oferecer o peito como solução quando ele acordar após as 23h00. Ao invés….



Quando seu bebê acordar à meia-noite ou qualquer outra hora após 23h00, abrace-o, amamente por um período curto, mas não o deixe adormecer mamando, e ponha-o na cama acordado. Massageie um pouco suas costas e abrace-o um pouco até que ele durma, mas não o ponha de volta no peito (ou uma mamadeira se esse for o caso). Ele precisa adormecer com seu conforto ao lado, mas sem ter que mamar para adormecer completamente.



Agora, ele irá te dizer que está com raiva, furioso, e detesta essa nova rotina. Eu acredito nele. Ele também tentará te dizer que está assustado. Eu acredito que ele esteja zangado, mas um bebê que teve centenas de noites seguidas de carinhos não está com medo de adormecer com sua mão em suas costas e sua voz suave em seu ouvido. Zangado, sim, assustado, não realmente. Durante essas 3 primeiras noites, repita esse padrão somente depois que ele tiver adormecido. Ele poderá dormir por 15 minutos ou 4 horas, mas para ser amamentado novamente tem que dormir e acordar de novo.



Essas noites serão difíceis.

Você poderá decidir que não está realmente preparada para tudo isso. OK, pare. Pare e comece de novo em alguns meses se preferir. Escolher o momento certo é crucial! Muitas pessoas escolhem esse momento baseado ou pressionado por amigos, pediatras, parentes, ou livros. Isso não funciona bem.



É melhor fazer esse plano na cama familiar, num bercinho no mesmo quarto ou usando um berço em outro quarto? Eu prefiro continuar com a cama familiar mesmo que pareça mais difícil no começo, mas sempre me pareceu mais difícil colocar o bebê dentro e fora do berço. Entretanto, se um berço ou uma cama de criança em seu quarto lhe parecer a melhor opção, vá em frente. Outra opção é expandir os limites de sua cama colocando outro colchão próximo ao seu. Um pouco mais de espaço para cada membro da família pode resolver alguns dos problemas de sono.



Minha opção menos favorita é um berço ou cama em outro quarto.

Novamente, durante essas três primeiras noites, entre 23 horas e 6 horas da manhã, abrace-o, amamente por um período curto de tempo, ponha-o na cama acordado, massageie as costas, fale com ele até que ele volte a dormir e repita esse ciclo somente após ele ter dormido e acordado novamente. As 06h01 faça o que for que você esteve fazendo, ignorando o padrão das 7 horas prévias.



Muitos bebês irão rolar, mamar, e voltar a dormir e te darão mais uma hora extra de sono, mas alguns não irão.



Para mim, uma das partes mais asseguradoras desse plano de sono é que os bebês acordam bem, felizes e sem ressentimentos sobre as mudanças nas regras. Você verá o que quero dizer, ainda que os primeiro minutos da manhã não sejam exatamente o que sempre tem sido.



As próximas 3 noites

Novamente, amamentar para dormir ate as 23h00. Quando ele acordar depois disso, abrace-o, aconchegue-se com ele por alguns minutos, mas não o amamente, e ponha-o para dormir acordado.



Colocá-lo na cama acordado é parte importante do plano como um esforço para ensiná-lo a pegar no sono com menos e menos contato. Não amamentar é uma grande mudança nessas 3 noites. Bebês de 1 ano podem facilmente ficar 7 horas (ou mais) sem calorias. Eles gostam de mamar um pouco durante a noite, mas fisiologicamente e nutricionalmente não é um longo tempo para ficar sem alimento.



As proximas 3 noites

Novamente, amamentar para dormir para as 11 p.m. Quando ele acordar, abrace-o, aconchegue-se com ele por alguns minutos, mas nao amamente-o, e ponha-o para dormir acordado.

Coloca-lo na cama acordado ‘e parte importante do plano como um esforco para ensina-lo a pegar no sono com menos e menos contato. Nao amamentar ‘e uma grande mudanca nessas 3 noites. Bebes de 1 ano podem facilmente ficar 7 horas (ou mais) sem calories. Eles gostam de mamar um pouco durante a noite, mas fisiologicamente e nutrocionalmente nao ‘e um longo tempo para ficar sem alimento.



Se eu pudesse acordar a minha esposa algumas vezes durante a noite, pedir-lhe para fazer um suco de laranja fresco (minha bebida favorita), e massagear as minhas costas para dormir enquanto eu bebo o suco, eu não escolheria desistir dessa rotina voluntariamente. Minha esposa pode ter uma idéia diferente e ficar cansada disso tudo rapidamente. Bebês raramente desistem de seus padrões e coisas favoritas- de dia ou de noite – sem hesitar e chorar.



Eu realmente não gosto de ouvir bebês chorando. Na verdade, eu detesto ouvir bebês chorando. Diferente deles, porém, nós adultos podemos entender as implicações e efeitos da falta de sono para uma família de 3, 4 ou mais pessoas. Padrões de sono algumas vezes têm que ser mudados. A segurança incrível que a cama familiar tem providenciado supre o melhor contexto e localização para essas mudanças.



Durante essas próximas 3 noites, alguns bebês vão chorar e protestar por 10 minutos enquanto outros vão chorar por 1 hora ou mais. Seu filho tem consciência de que você está lá do seu lado, oferecendo conforto e tranqüilidade. Somente não é a maneira de conforto que ele quer no momento. É difícil ouvi-lo chorar, mas vai funcionar. Eu acredito que ele é um bebê bem-amado, após 1 ano ou mais na cama familiar, e no final ele será o beneficiário dos pais terem noites melhores de sono.



“Sim, pelos últimos meses nós estivemos votando 1 a 2” – não democraticamente, a favor do…. bebê. Quem quer levantar a noite toda, amamentar, andar para cima e pra baixo com o bebê, ficar realmente cansado no dia seguinte e no dia seguinte também? Bem, o voto é 1 a 2 a favor do bebê.”



Agora, o que estamos falando é: nós iremos algumas vezes votar 2 a 1 a favor da família do bebê. Esse conceito “família do bebê” pode ser abominável ao que se considera o Rei da Inglaterra, ou Imperador do Universo, mas nosso conhecimento de que ele tem esse sentimento nos permite demolir o ditador com confiança a um cargo de membro de respeito da família. Sua família.



No final da sexta noite, seu bebê vai voltar a dormir sem mamar. Ele vai dormir após um abraço gostoso, com a sua mão em suas costas e suas palavras em seu ouvido.



Se, em qualquer ponto esse plano parece “errado” para você, pare, espere alguns meses e comece de novo mais tarde. Não vá contra seus instintos que estão te dizendo que isso não é a coisa certa a se fazer para ajudar seu bebê a dormir. Seus instintos são melhores que qualquer programa de modificação de sono jamais escrito no mundo.



As próximas 4 noites

Noites 7, 8, 9 e 10. Não o pegue, não o abrace. Quando ele acordar após às 23h00, fale com ele, toque-o, fale mais um pouco, mas não o pegue no colo. Esfregue as costas somente. Não o amamente, obviamente. Ele voltará a dormir. Repita a massagem nas costas e fale com ele se acordar novamente. No fim da nona noite, ele estará voltando a dormir, embora com muita relutância para alguns bebês, com somente uma massagem e a voz calma da mãe.



Depois

Depois dessas primeiras dez noites, continue com carinhos e amamentar para dormir se você gosta e ele quer, mas não faça nada quando ele acordar no meio da noite, exceto tocar um pouco e falar com ele brevemente. Isso pode continuar por mais 3-4 noites, em alguns casos até por uma semana ou mais. Então… para. Ele aprendeu que é amado, tem na pratica tudo que precisa e quer durante o dia todo, mas tem que dar aos seus pais 7-8 horas de sono em retorno.



O que acontecerá se você viajar, ele ficar doente ou outra circunstancia que exija um retorno a mais interação noturna? Nada. Você faz o que precisa ser feito (carinho, dar de mamar, andar, ninar, quantas vezes for necessário) e então passa 1, 2 ou 3 noites voltando ao novo padrão que a família tinha estabelecido. O bebê já conhece o processo e vai reagir a isso muito mais rápido que da primeira vez.



A propósito, “pague” o bebê. Tenha certeza que ele realmente receba bastante em beneficio pela boa noite de sono. Vá ao parque com mais freqüência, faça todas as coisas que você falou que faria se dormisse melhor. Explique a ele conforme você está fazendo. Ele irá entender e ficara bem com tudo isso.





Este artigo pode ser lido original em ingles no site:

http://www.drjaygordon.com/ap/sleep.htm



FONTE: http://solucoes.multiply.com/journal/item/17

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

"Terrible two"? Sei bem o que é isso!

A criança de 1 ano e 8 meses
Escrito para o BabyCenter Brasil

Está chegando a idade das birras

Os 2 anos de idade são tão famosos pelos escândalos e ataques de fúria que em inglês existe até o apelido "terrible twos" -- uma idade terrível. Mas todo mundo sobrevive, e o importante é saber que as birras são normais, e quase nenhuma criança escapa, nem mesmo as mais calmas e comportadas.

Seu filho ainda não reclama de nada? Talvez a fase ainda não tenha começado. Os primeiros sinais são: ele insiste em fazer exatamente o que você acabou de dizer que não, ou se joga no chão quando fica muito irritado. A busca pela independência é tanta que às vezes a criança faz escândalo por uma coisa que nem quer de verdade, só para ver se tem o poder de consegui-la.

Por mais bizarra que seja a situação, até engraçada, é difícil manter a cabeça fria na hora da gritaria. Um bom caminho é ficar por perto do seu filho, deixá-lo chorar e extravasar a raiva, que logo vai passar. Outros preferem distrair a criança com alguma outra coisa.

Se você estiver num lugar público ou na casa de alguém, leve a criança para algum lugar mais isolado, até que ela se acalme. Guarde o castigo para daqui a alguns meses, quando ela já entender melhor como seguir regras.

Cuidado com saídas à noite, ou no fim da tarde, perto da hora de dormir. Crianças cansadas são ótimas candidatas a um ataque de birra. Se for sair, procure levar o carrinho e uma comida de emergência para não deixar seu filho muito cansado ou com sono. Pelo menos você diminui um pouco o risco de um escândalo.

Outro texto maravilhoso falando dessa fase que estamos vivendo...

Os Terríveis Dois Anos


De repente, aquela criança meiga e obediente, que era seu anjinho, passa a berrar, gritar, espernear diante de qualquer contrariedade. Bate, debate-se e atira o que estiver à mão para todos os lados. Choraminga cada vez que solicita algo. Diz não para tudo, resiste em seguir qualquer orientação sua, a aceitar com tranquilidade suas decisões, seja para trocar uma roupa, sair de um local, guardar um brinquedo e já não atende seus pedidos mais simples. Parece ser sempre “do contra”. O que será que está acontecendo?

A fase dos dois anos de idade é um período de grandes mudanças para a criança. Até então, ela seguia os modelos e decisões dos pais. Gradualmente, ela passa a se perceber como indivíduo, com desejos e opiniões próprias e isso gera uma enorme necessidade de tomar decisões e fazer escolhas por si. Sem dúvida, isso acaba gerando uma grande resistência em seguir os pedidos dos pais. Não é exatamente uma ação consciente da criança, mas uma tentativa de atender a esse desejo interior, a essa descoberta de si como ser “independente” dos pais.

Alguns especialistas chamam esse período de “terrible twos” ou terríveis dois anos, outros o chamam de “primeira adolescência”. O fato é que a principal característica dessa fase (que pode ir de 1 ano e meio a 3 anos de idade) é a oposição. Nosso pequeno insiste em querer exatamente o oposto do que queremos. Temos expectativas positivas e até razoáveis, mas ele insiste em dizer "NÃO!" ou simplesmente em se debulhar em lágrimas.

E o que fazer para passar por esta fase delicada sem causar prejuízos para o desenvolvimento saudável dos nossos filhos?

Tudo isso acontece porque, ao mesmo tempo em que a criança quer tomar suas decisões, ela ainda tem muitas dificuldades para fazê-lo, dado que ainda não tem maturidade suficiente. Ela discorda até dela mesma! Se você pergunta o que ela quer comer, naturalmente responde: “macarrão”. Mas quando você chega com o prato de comida ela diz: “eu não quero isso!”. Suponha que você está com pressa para ir a algum lugar. Seu filho está de ótimo humor até você dizer “preciso que você entre no carro agora”. Ele fará tudo, menos atender à sua solicitação.

É uma fase difícil para os pais e também para as crianças. É uma experiência intensa emocionalmente e repleta de conflitos, pois, ao mesmo tempo em que a criança busca essa identidade, ela não quer desagradar seus pais (por mais que isso não pareça possível).

A criança tem como dever adquirir habilidades para fazer escolhas apropriadas. E para ajudá-la nessa tarefa, ofereça a ela opções determinadas em todas as oportunidades. A criança ainda precisa da segurança de saber que não está sozinha e não tem a obrigação de saber e decidir tudo. Ele pode demonstrar frustração ao receber direcionamentos, mas ficará perdido se receber muitas alternativas, o que o deixará mais angustiado. Duas ou três alternativas são suficientes. Tenha certeza de que suas alternativas são possíveis de serem cumpridas. Quando chegar a hora de comer, ao invés de perguntar “o que quer comer?”, diga “você quer uma banana ou uma maçã?”. Isso fará seu filho sentir os limites impostos por você (dando-lhe segurança), mas ao mesmo tempo a liberdade de exercer seu poder sobre esses limites.

Paciência, firmeza e determinação ajudarão a superar essa fase.

Larissa Fonseca é pedagoga, pós-graduada em educação infantil e psicopedagogia. Especialista no Universo do Brincar pelo Centro de Estudos Filosóficos Palas Athena e em psicanálise e educação pelo Instituto de Psicologia da USP. Coordenadora pedagógica da Escola de Educação Infantil Bilíngue Tiny People.

Contato:

Tiny People Rua Galeno de Almeida, 223 – Pinheiros – São Paulo – SP Tel.: (11) 3061-0334 www.educacaoemacao.com.br www.larissafonseca.com.br www.tinypeople.com.br

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Meu primeiro feijãozinho



Para surpresa de mamae, semana passada cheguei em casa com esse feijãozinho plantado na escola. É tão lindo ver nossa princesa crescendo e fazendo as mesmas coisas que mamae e papai fizeram quando eram criança.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Jeito para cabelereira?



Essa menina gosta de brincar de várias profissões de "adulto", olha ela cuidando do cabelo "ruim" do amiguinho Daniel.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Desmame na hora errada?

E a história do desmame continua....

Havia desistido de desmamar "a força", mas com Pietra me solicitando tanto, ou melhor, querendo peito a toda hora, comecei a desejar o desmame novamente. Para completar essa vontade, a viagem da minha mãe, passar 10 dias tomando conta de Pietra praticamente sozinha (de dia), me fez pensar mais fortemente ainda na idéia.

É praticamente impossível eu conseguir trabalhar em casa, ela quer o tempo todo peito, e não é só mamar e ir brincar, é ficar chupetando a tarde toooooooooodaaaaaaa.

Resultado, de tanto ela chupetar, fiquei com os bicos super doloridos. Então, resolvi colocar propólis para que ela achasse ruim o gosto e deixasse p lá. E desde ontem estamos numa agonia só. Ela fica muito irritada de não poder mamar. Dormir sem o peitinho tem sido um sofrimento! Até a chupeta que já estava "arquivada", ofereci e ela não quis.

O engraçado é que ela mamou a madrugada inteira. Só conseguiu dormir ás 23h, acordou a primeira vez às 1 e mamou como se o peito tivesse gostoso. Acordou novamente chorando, querendo ir p sala, mamou a madrugada inteira.

Voltou da escola querendo mamar, mas ai já estava com gosto de propolis novamente e lá vai mais choro, irritação, não quis almoçar, nem tomar banho.... até que eu descobri um dentinho novo nascendo, o segundo molar superior direito. Bingo!!!

Tadinha dela, toda essa agonia por causa do dente e eu pensando em desmamar. Sou megera?

Assim, vamos adiando mais uma vez o processo. Até marido falou que se tivesse leitinho dava p ela. Ninguem aguenta ver o sofrimento da nossa princesa.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Voltamos para nosso quarto

Como a mudança de quarto não alterou em nada o sono de Pietra, resolvi que seria melhor voltarmos todos para o quarto de casal e assim fizemos essa noite.

Infelizmente já provamos que nossa alergia não é especificamente do quarto, mas provavelmente do apartamento cheio de infiltrações e da cidade Recife, bastante poluída. Espero que nossa volta p João Pessoa esteja com os dias contados!!!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

O susto da semana

Tivemos nosso primeiro acidente doméstico com Pietra, ou melhor, diria incidente.

Domingo, dia 11/09/11, estávamos em João Pessoa, visitando a RN Maria Julia Egito Ayres. Eu estava com a mamãe Daniele na cozinha, conversando, os papais estavam na sala e Pietra foi p quarto assistir TV com Maria Fernanda (8 anos), priminha da RN.

Só escutamos o choro forte vindo do quarto e lá vem nossa princesa p colo. O desespero na hora foi tão grande que papai nem deixou ela vir p colo de mamãe (agora eu consigo rir dessa cena!). Aí foi que o sangue começou a escorrer pelo nariz, sangue forte e grosso. Abri a geladeira p pegar gelo, pedi um fralda p tentar estancar o sangramento, papai ficava pedindo agua gelada p colocar no nariz... e nessa agonia o sangue para de sair mas o choro continuava! Pior é que Maria Fernanda ficou se sentindo culpada e chorou a noite toda, tadinha!!! Mas ela conseguiu dizer o que houve: Pietra estava brincando de subir e descer da cadeira do papai, se desequilibrou, deu uma cambalhota e caiu de cara no chão.

Pensei num teste para saber se estava doendo ou era "frescura": PEITO! E mesmo com peito ela continuou chorando. Assim, resolvemos levar na emergência do Amip. Chegando lá ela já havia parado de chorar e ficou brincando no escorregador por um longo tempo, querendo até desde de cabeça p baixo (TRELOSA!!)... Só chorou quando tiramos ela do escorregador, queria ficar brincando.

Resumo da história, saímos da emergência às 22h, com o diagnóstico de uma micro fratura no nariz, garganta inflamada (com pus), uma receita de antibiótico e antinflamatório.

São coisas de criança mesmo, não acho que deveríamos estar lá no quarto da TV. Algumas pessoas me disseram que não podemos deixar a criança sem vigilância 24h, mas foi um incidente, algo que podia não ter sido evitado mesmo que estivéssemos ao lado dela. Talvez, diríamos: Menina não pode ficar brincando ai, desce da cadeira!

Sei lá, são coisas da vida. Até mesmo porque ela passou o dia correndo no chão de pedra, em volta da casa de tia Adriana, junto com os 3 primos maiores e nada aconteceu. É porque tinha que acontecer mesmo!!!

Levamos o rx no otorrino, na emergencia do HOPE e a médica disse que aparentemente nem tem fratura, foi só machucado na mucosa e rompimento de vasos, que é necessário reavaliar com 15 dias.

Então, amanha ela já irá p escola!! Obaaaaa

Obrigado Jesus por proteger e abençoar nossa filha e nossa familía.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Como se "livrar" de crises de sinusite recorrentes

Alguém tem uma dica?

Desde que Pietra começou na escola (Fev 2011) que ela vem tendo crises de sinusite que, infelizmente, só curam com antibiótico. Tenho tentado homeopatia desde que ela nasceu, mas não tem dado resultado.

Para meu desespero, venho adiando a ida a pediatra desde a primeira quinzena de Agosto, quando nova crise se instalou após a volta às aulas. Essa noite ela acordou chorando dizendo que o ouvido estava doendo, além de estar com tosse produtiva e nariz escorrendo direto. E, nesse imprensado de feriado, os dois pediatras em quem confiamos estão viajando. O que fazer: levar na emergência? Consultar com outro pediatra particular? Esperar até próxima semana?

Oh Deus, me dá uma luz!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Nem a mudança de quarto mudou a dormida

Bem, já que hoje a blogagem coletiva é para falar sobre sono, vamos lá.

Desde que Pietra nasceu, há exatos 2 anos e 5 meses, fazemos cama compartilhada. Ela dormia no nosso quarto, no berço sem grade colado a nossa cama. Com esse inverno e muitas infiltrações no apartamento, o nosso quarto ficou cheirando a mofo (sou extremamente alérgica e Pietra começa a demonstrar sinais de alergia tambem). Então, resolvemos nos mudar para o quarto dela que nunca havíamos usado, a não ser nas sonecas do dia.

Pensei que o fato dela dormir no quarto dela poderia alterar a rotina do sono, mas não, continua tudo do mesmo jeito e, às vezes, até pior.

Um detalhe que precisa aparecer nessa história: Dormimos com ar condicionado porque moramos em Recife e nosso apartamento é um pouco quente.

Voltando ao fato, o sono de Pietra! Ela ainda mama muito e tem uma necessidade de ficar chupetando absurda, parece carência!

Essa noite, por um milagre, ela dormiu às 21:30 e só acordou às 01:30h, no momento atual, ela dormir 4 horas seguidas é uma grande exceção. Se bem que após essa primeira acordada, ela ainda acordou mais 2 vezes. Sendo que, na terceira vez ela não largou mais o peito, ficando plugada em mim até a hora de acordar 07:15h (atrasada p escola que começa as 07:30h)

Tirando dos 2 aos 4 meses, que ela dormia até 7 horas seguidas, ela sempre foi de acordar várias vezes a noite. Normalmente, de 3 a 4 vezes!! E não é por fome, é só para ter certeza que a mamae dela está ali.

Desde que ela nasceu que passamos o dia juntas, dormindo e acordando grudadas, com amamentação em LD. Pensei muito em desmamar num período que ela estava acordando umas 8 vezes por noite, era muito estressante, mas já que eu não trabalho, e podia dormir de dia, seguimos em frente. Até mesmo porque, quem garantia que ela não iria continuar acordando? E sem o peito, o que iria consolá-la?

Pietra só tem 16 dentes, essa dentição tardia parece ser mais dolorida. Todo dentinho que nascia era um sofrimento, e a erupção total sempre demorou muito. Alterava o sono, a alimentação, a disposição, tudo enfim!

Ai fico pensando, será que essas acordadas todas e essa chupetação ainda é sofrimento dos dentes que ainda estão por vir? Ela anda adorando mastigar a escova de dente, canudo durinho,etc. Dia desses ela pediu p chupar gelo (usamos essa técnica nos ultimos dentes que nasceram). Será que quando todos os dentes nascerem ela passará a dormir a noite toda? Será que se deixasse de mamar espontaneamente, iria dormir a noite toda? Será que se eu viajasse por uns 10 dias, ela iria dormia a noite toda? Será que quando ela tiver um irmãozinho ela irá dormir a noite toda? Será que quando ela começar a namorar ela irá dormir a noite toda? kkkkkkkkk

Não sei mais o que fazer! Desmame forçado não estou disposta! Deixar ela dormindo sozinha no quarto e chorando, não estamos (papai e mamae) dispostos a fazer! Deixar ela uns dias nas férias na casa da tia, ainda não nos sentimos seguros em fazer!

Enfim, é um "mar" de dúvidas, enquanto os dias vão passando, e já já chegará a noite que dormiremos a noite toda juntos e felizes!

Observação: A filha da odontopediatra só passou a dormir a noite toda com 5 anos, mesmo sem mamar mais e já tendo uma irmãzinha. A filha da pediatra só passou a dormir a noite toda depois dos 4 anos mesmo tendo deixado de mamar aos 3 e já tendo uma irmãzinha. Eu, desde 15 dias dormi a noite toda pq não mamava e minha mãe era médica com pouco tempo para as filhas.

Outro detalhe. Esse ano, passei 45 dias trabalhando no interior, e com isso dormia fora de casa 2 dias na semana. Pietra dormia sozinha com o pai, acordava 2 vezes, deitava em cima dele e dormia novamente. Agora estou trabalhando nas sextas-feiras até 22h, e ela só dorme quando a peitolinha dela chega, o papai não tem conseguido colocá-la p dormir. Outra coisa, na soneca da tarde ela tambem acorda p mamar. Dormi no máximo 1 hora, acorda, mama e dorme mais 1 hora se eu ficar ao lado dela. Se eu tiver que sair de casa enquanto ela cochila, ela fica chorando e não consegue pegar no sono novamente pq o peito não está lá.

Resumindo, esse vício da peitolinha tem sido um sufoco e atrapalhado o sono dela. Por 10 dias conseguimos que ela pegasse no sono, a tarde, no colo da empregada, mas veio uma virose, febre de 40 graus e foi um dia inteiro de peito. Aí ficou dias sem querer comer e só mamando. Desandou tudo. Vou buscá-la na escola, já no elevador ela puxa minha blusa, desesperada por PEITOOOOOOOOOOO

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Ainda mama?


Adorei esse post sobre dependência e amamentação e compartilho com vcs.


Cada vez fico mais irratada quando surge o que denomino de Interrogatório da Inquisição Psicológica, o típico “mas como ainda mama?”


Quando estou de bom humor, costumo responder coisas do tipo: Ainda temos muito caminho por mamar! É, somos tarados por teta! E por aí vai... Agora, quando estou cansada, de mal humor, ou o interlocutor já fez essa pergunta várias vezes no último ano, fico calada. Não por aprovação, mas porque considero desnecessário brigar com uma pessoa quando nenhuma das duas vai mudar de parecer, porque daí eu poderia magoar com respostas do tipo: mamará até quando EU decida ou ELE decida deixar de mamar, ta bom pra você?


Confesso, me violentam as inquisições! O mesmo ocorre com o quesito Cama Compartilhada. Sou mãe de produção independente com uma grande cama, onde eu e o meu bebê cabemos folgados nos dias de calor e mais juntinhos nas noites mais frias. Se ele acorda na madrugada? É só esticar o braço, dar umas palmadas e se não volta a dormir, puxar ele pro peito e em 2 min se vira de costas e voltamos a dormir sossegados, sem nenhum dos dois ter acordado por completo. Quem pratica sabe que a cama compartilahda sabe como é pratico, nẽ?


Mas infelizmente tem muita gente que enxerga que essas práticas podem acarretar sei lá quais complicações. Que gera dependência na criança, que o bebê não cresce até não largar o peito, que acorda de noite só porque mama e dorme na mesma cama. Podem existir linhas da psicologia que defendam que o bebê, assim que nasce, tenha que ser distanciado da mãe, na sua cama, no seu quarto e que deve mamar apenas por seis meses. Mas, me desculpem doutores, ou melhor, dão licença? Estou na contramãos dessas teorias que criaram aos atuais profissionais que tratam os seres humanos como mercadoria e aos políticos que não apoiam a licença maternidade de 180 dias.


Uma vez, num encontro humanista, conheci uma moça, Maria, que estava dando de mamar ao seu pequeno que tinha algo mais de dois anos. Me proximei dela exclamando, que legal! Até quando vocês irão mamar? E ela me respondeu muito segura de si: “me programei para amamentar até os três anos, mais ou menos”. Lógico que nossa relação foi de amor a primeira vista, e que o papo que se seguiu foi de uma maternagem humanista danada, e que lamento profudamente o esporádico dos encontros por causa da geografia. Quando reencontrei, o filhote dela já estava com mais de três anos e desmamado. Foi dificil? Perguntei. “Qué nada! Foi de comum acordo!” Ela disse. Pra mim, são um belo modelo.


Tenho vários amig@s que relatam que mamaram até 3, 4 e 5 anos. Tod@s tem em comum o profundo agradecimento às suas mães pela saúde de ferro que hoje gozam. Quase tod@s compartilharam cama também com seus pais e/ou irmãos. Atualmente todos adultos independentes, que moram em outras casas, cidades, estados ou países. Ninguém ficou preso ao ninho ou não cresceu. “Compartilhar a cama é compartilhar carinho, não vejo onde o amor possa fazer mal” declara uma dessas pessoas.


Minha fonte inspiradora foram os belos relatos que lí no blog Mamíferas, vocês podem escolher alguns deles fazendo click aqui. Desmames naturais, sem traumas, de deixar a alma leve e o coração contente.


Encarei o desafio de desmamar o meu pequeo no tempo que seja certo para nós dois. Depois de tudo, a gente cria os filhos pro mundo, nẽ? Eles devem se sentir seguros, fortes e amados para encará-lo, para transformá-lo, e ter sempre um porto seguro afetivo para os momentos difíceis. Eu curto meu filho mamando, e daí? Somos felizes, isso está errado? Ele tem apenas dois aninhos! Passa tão rapido! Logo mais será um homem grande... e como disse a professora dele da creche: “que continue assim para se tornar um grande homem” (será que meu filho tem algúm problema de dependência? rs).


Se ele sair à mamãe, que já com meus 16 anos saí da casa paterna para morar sozinha, e que com 22 mudei de país, visitando o meu pai, com sorte, uma vez ao ano. Ou então se acontecer como a minha mãe que não me viu crescer, e que não sei ao certo, até quanto tempo mamei, ou como foi pra ela se tornar mãe e nos educar. Se eu partir antes dele ser um adolescente? Não posso deixar momentos por viver, ninguém os viverá por mim. E faço sempre o melhor que posso pelo meu gurí.


Por último, se os meus peitos pudessem falar para responder aos inquisidores, sem dúvida iriam parafrasear a Chico Buarque “tem só dois anos e o leite está quente/deixa o menino com a gente/ deixa o menino contente/ deixa o menino mamar, em paz!”

Fonte: http://cantodofazeroque.blogspot.com/2011/02/dependencias-e-inquisicao.html

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Mãe falsa

Tô me sentindo horrível, pelo marido isso é besteira, é coisa que invento, fantasia. Mas pareço ser a pior mãe do mundo, a mais falsa. Infelizmente tenho que ficar escondida em casa, trancada no quarto da minha mãe enquanto minha filha morre de chorar, com sono, procurando o peitinho dela. Digo isso, porque se não for assim não consigo trabalhar.

Parece fácil ficar no computador e ela ao lado brincando, dormindo, se divertindo, sendo que não é bem assim. Se eu estiver por perto ela me solicita muito e eu termino deixando meus outros afazeres pra depois. Hoje já é quinta-feira, a aula será amanhã, desde segunda-feira que estou preparando essa aula, aos poucos, preciso terminar hoje!!!!

Ela até dormiu tranquila assistindo o DVD da Maísa,aquela apresentadora mirim, acompanhada da nossa empregada Francisca. Mas como sempre, ela acorda procurando peito para dormir mais outra horinha, aí é que "o bicho pega", ela chora, chora e às vezes não consegue voltar a dormir.

Geralmente eu durmo com ela a tarde, e é peito em LD. Sendo que como agora estou trabalhando, preparar aula demanda muito tempo de estudo e preparação de slides leva mais tempo ainda!

Gostaria de ser disciplinada, de me sentir menos cansada, sem fadiga e aproveitar muitas horas do dia. Na verdade, passo pelo menos 12 horas do dia na cama, e as outras 12 tenho que dar conta de filha, academia, coisas de casa e trabalho. Tenho falhando no quesito academia, sempre fica para segundo plano. E tento aproveitar ao máximo o tempo com minha filha... como eu queria dizer no post anterior que nem terminei de escrever ainda.

Mas é essa a questão, sou uma mãe "fake" porque tenho que me esconder para não passar a tarde toda com minha filha plugada nas peitolinhas?

Abandono tudo e me torno "mãe de casa"?

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Sobre cama compartilhada

É claro que as crianças não querem dormir sozinhas! Não querem, nem devem. Os bebês que não estão em contato com o corpo de suas mães, experimentam um inóspito universo sombrio que os afasta do desejo de bem estar que traziam consigo desde o período em que viviam no ventre amoroso de suas mães. Os recém-nascidos não estão preparados para um salto no escuro: a um berço sem movimento, sem cheiro, sem som, sem sensação de vida.
Esta separação do corpo da mãe causa mais sofrimentos do que podemos imaginar e estabelece um contra-senso na relação mãe-filho. Não há nenhum problema em trazer as crianças para nossa cama. Todos estaremos felizes. Basta experimentar e constatar que a criança dorme sorrindo, que a noite é suave e que nada pode ser contraproducente quando há bem-estar. Lamentavelmente as jovens mães desconfiam da própria capacidade de compreender os pedidos dos filhos, que são inconfundivelmente claros. É socialmente aceita a idéia de que satisfazer as necessidades de um bebê o transforma em “mimado”, ainda que obtenhamos na maior parte das vezes o resultado oposto do esperado, já que na medida em que não dormimos com nossos filhos, nem os tocamos, nem os apertamos, eles nos reclamarão mais e mais.
Pensemos que o “tempo” para as crianças pequenas é um momento doloroso e comovente se a mãe não as acode, ao contrário das vivências intra-uterinas, onde toda a necessidade era atendida instantaneamente. Agora, a espera dói. Se as crianças precisam esperar muito tempo para encontrar conforto nos braços de sua mãe, se aferrarãocom vigor aos seios, mordendo, ferindo-os ou chorando, assim que consigam este acesso. O medo será a principal companhia, pois saberão que a ausência da mãe voltará a qualquer momento a assombrá-los. As crianças tem o direito de exigir o contato físico, já que são totalmente dependentes dos cuidados maternos. Têm consciência de seu estado de fragilidade e fazem o que toda criança saudável deve fazer: exigir cuidados suficientes para sua sobrevivência. A noite é longa e escura, e nenhuma criança deveria passar por isso sozinha.

Até quando? Até que a criança não precise mais.

Li no Facebook, mas agora não to lembrando quem é o autor.

domingo, 21 de agosto de 2011

Eu faço "tudo errado" sim, e daí?


Ontem assistindo o filme "Um Ato de Coragem" fiquei pensando nas minhas escolhas maternas. Assim como a www.viciadosemcolo.blogspot.com, vicio minha filha em tudo do "bom e do melhor", embora isso possa chocar, possa estar fora do convencional, do que Freud jugou como "certo".

Quem não é pai/mãe, não tem noção do que é amor incondicional, que amor é esse que chega a doer. O tanto que chorei assistindo ao filme e que choro ao ver notícias de pais com filhos doentes ou mortos.Deus nos proteja e permita que a vida siga seu percurso normal, primeiro morrem os pais, depois os filhos!!

Nem consigo entender como tem "mãe" que abandona o filho ou "pai" que abusa, maltrata, explora crianças. Por quê Deus permite que isso aconteça? Qual será o propósito? E aqueles pais "de verdade" que perderam seus filhos por doença ou acidente? Entendo que são missões dos espíritos e tudo tem seu dia e hora, nada acontece se não for pela vontade Dele. Mesmo assim dói nos nossos corações! Como dói!

Por isso e por outras coisas passo muito tempo com minha filha sim, dou peito por vontade própria na hora e lugar que ela quiser, apesar dos seus 2a4m, dou muito colo, muitos beijos, digo que a amo o tempo inteiro (não só eu, como o papaizão tambem) e dormimos todos juntos no mesmo quarto desde seu nascimento. Quero mais é aproveitar todo tempo com ela, vê-la crescendo, a primeira risada, os primeiros passos, as primeiras palavras, o primeiro dia na escola, o desfralde, o desmame, porque daqui a pouco vou tê-la que deixar partir, para estudar no exterior, morar sozinha, casar ou sabe-se lá Deus.

Te amo muito filha, se eu fosse disciplinada escreveria um carta todo dia para você dizendo o quanto te amamos, o quanto você é importante nas nossas vidas.

Não acho que essas escolhas vá fazer minha filha ficar chatinha, manhosa, dependente, etc. De jeito nenhum. Tenho certeza que ela será uma adulta segura, com auto-estima lá em cima, simpática, de bom relacionamento com todos, obediente e principalmente, feliz, muito feliz.

Já hoje, dá para notar o quanto ela é feliz. Como ela ilumina o ambiente onde chega. Como ela chama a atenção por onde passa "Que menina linda" "Que princesa" "Olha o que ela ta fazendo" (Essa foi boa, na semana passada passeavamos no shopping e ela estava prendendo o cabelo sozinha!!! E esse simples fato chamou a atenção de um casal, porque não é "normal" uma menina desse tamanho estar amarrando o cabelo só).


Pois bem,dane-se Freud e suas teorias que dizem asneiras sobre filho que dorme no quarto dos pais, filho que mama até "grande", filho que vive no colinho sendo acariciado, beijado, amado.

Eu sou segura das minhas escolhas, sei que estou fazendo "tudo errado", que isso até afasta alguns "amigos", nos põe a margem da "sociedade", mas maternidade pra mim é isso e ponto.

Como dizia a música (Gonzaguinha)

Eu fico
Com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita...

Viver!
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz...

Ah meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita...

E a vida!
E a vida o que é?
Diga lá, meu irmão
Ela é a batida
De um coração
Ela é uma doce ilusão
Hê! Hô!...

E a vida
Ela é maravilha
Ou é sofrimento?
Ela é alegria
Ou lamento?
O que é? O que é?
Meu irmão...

Há quem fale
Que a vida da gente
É um nada no mundo
É uma gota, é um tempo
Que nem dá um segundo...

Há quem fale
Que é um divino
Mistério profundo
É o sopro do criador
Numa atitude repleta de amor...

Você diz que é luxo e prazer
Ele diz que a vida é viver
Ela diz que melhor é morrer
Pois amada não é
E o verbo é sofrer...

Eu só sei que confio na moça
E na moça eu ponho a força da fé
Somos nós que fazemos a vida
Como der, ou puder, ou quiser...

Sempre desejada
Por mais que esteja errada
Ninguém quer a morte
Só saúde e sorte...

E a pergunta roda
E a cabeça agita
Eu fico com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita...



sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Pai e filho

O P E R D Ã O

Um rapaz ia muito mal na escola. Suas notas e o comportamento eram uma
decepção para seus pais que sonhavam em vê-lo formado e bem sucedido.

Um belo dia, o bom pai lhe propôs um acordo:

- Se você, meu filho, mudar o comportamento, se dedicar aos estudos e
conseguir ser aprovado no vestibular de Medicina, lhe darei um carro de
presente.

Por causa do carro, o rapaz mudou da água para o vinho. Passou a estudar
como nunca e ter um comportamento exemplar. O pai estava feliz, mas tinha
uma preocupação. Sabia que a mudança do rapaz não era fruto de uma
conversa sincera, mas apenas do interesse de obter um automóvel.
Isso era ruim. O rapaz seguia seus estudos e aguardava o resultado dos
seus esforços. Assim, o grande dia chegou. Fora aprovado no vestibular.
Como havia prometido, o pai convidou a família e os amigos para uma festa
de comemoração. O rapaz abriu emocionado o pacote. Para sua surpresa, o
presente era uma Bíblia. O rapaz ficou visivelmente decepcionado e nada
disse.

A partir daquele dia, a distância e o silêncio separaram pai e filho. O
jovem sentia-se traído e agora lutava por sua independência.

Deixou a casa dos pais e foi morar no Campus Universitário. Raramente
mandava notícias à família. O tempo foi passando e ele se formou,
conseguiu um emprego num bom hospital e se esqueceu completamente do pai.

Todas as tentativas do pai para reatar os laços foram em vão. Até que, num
dia o velho, muito triste com a situação, não resistiu. Faleceu. No
enterro, a mãe entregou ao filho a Bíblia, que tinha sido o último
presente do pai.

De volta à sua casa, o rapaz que nunca perdoara o pai, quando colocou a
Bíblia numa estante, notou que havia um envelope dentro dela. Ao abri-lo,
encontrou uma carta e um cheque.

A carta dizia: "Meu filho, sei o quanto você deseja ter um carro. Eu
prometi e aqui está o cheque para você, escolha aquele que mais lhe
agradar. No entanto, fiz questão de lhe dar um presente ainda melhor, a
Bíblia sagrada. Nela aprenderás o amor de Deus e a fazer o bem, não pelo
prazer da recompensa, mas pela gratidão e pelo dever de consciência".


Como é triste a vida dos que não sabem perdoar. Isto leva a erros
terríveis e a um fim ainda pior. Antes que seja tarde, perdoe aquele a
quem você pensa ter lhe feito mal. Talvez se olhar com cuidado, você irá
ver que há também, um "cheque escondido" em todas as adversidades da vida.

Autor desconhecido

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Volta as aulas

Volta as aulas quer dizer volta as doenças?

Poxa, foram 30 dias tão felizes, sem nariz escorrendo, nem tosse, muito menos febre. Mas bastou uma semana de aula e Pietra já está com 40 graus de febre, nariz escorrendo, espirrando. Desse jeito parece que não vale a pena matricular nossos filhos na escola cedo (antes dos 2 anos).

Tirando esse probleminha, a volta as aulas é muito bem vinda, tras a rotina de volta. Só tá sendo dificil colocá-la para dormir antes das 21h, visto que ela ainda dorme no nosso quarto e estamos viciados na infeliz novela "Insensato Coração". Graças a Deus a novela terminará sexta-feira e tentarei não assistir a próxima, isto é, usar as noites de forma mais criativa como ler, estudar, namorar, etc.

É tao bom vê-la "sabidona", falando palavras que nem imaginávamos que ela sabia, assisti-la dançando e cantando pela sala. Felicidade maior não há e é por isso que não me canso de dar colo, beijos, muitos beijos, de dizer que amo, de tomar banho juntas e de dar peito. To feito o blog que conheci esse semana http://viciadosemcolo.blogspot.com/ . Não acho que exista "colo demais", que faz mal, que deixa a criança "manhosa", etc. Eu sempre fui uma filha manhosa e muito provavelmente terei uma filha manhosa. Tem coisa melhor que isso?

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Um domingo no shopping...

Como era de se esperar, Pietra está crescendo e ficando bastante esperta...

A mais nova é ela dizer que quer fazer cocô quando, na verdade, só está querendo sair correndo pelo shopping, pelo restaurante, pelo supermercado, etc.

Domingo passado estávamos passeando no Shopping em João Pessoa, eu, ela e vovó.

Primeiro ela meteu a mão na minha blusa p "fazer massagem" nas peitolas. Eu estava desprevenida, sem sutiã e os danadinhos começaram a vazar ao ponto de molhar a blusa. Resultado: Vamos dar de mamar que é menos pior!

Logo depois, escolhemos onde íamos lanchar. Vovó fez o prato e está comendo, Pietra está comendo batata frita e eu acabo de chegar com meu pratinho com sushi frito. Quando coloco o primeiro na boca Pietra diz: cocô! "Perai, segura um pouquinho que mamae já leva no banheiro."
Como mais 2 sushis e ela diz novamente "cocô". Saiu correndo para o banheiro mais proximo, chegando lá está interditado, mas no caminho ela viu um parquinho e saiu correndo pra ele.
Pois não é que era só uma desculpa para sair da mesa e ir brincar?

Volto para comer meus sushis e vovó que já estava terminando de comer foi correr atrás dela, mesmo sem ter muita habilidade, mas meus sushis me aguardavam.

E agora, quando ela pedir para fazer cocô acredito ou não?

terça-feira, 14 de junho de 2011

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Comprando um presente

Hoje era para ser uma simples tarde de compra de um presente que eu já havia até decidido qual seria. Era só ir na Rihappy, pegar na prateleira e pagar.

Mas,porém, entretanto, todavia resolvi levar a pequena para uma tarde de diversão onde gastaríamos no máximo o dinheiro do sorvete e do parque (Game Station, limite R$ 10,00).
Economizei o dinheiro do estacionamento (R$ 4,50) porque fomos a pé, cantando, correndo, nos divertindo. Tomamos um sorvete e o parque foi de grátis, nos corredores da Rihappy e da Livraria Saraiva, sem contar que ela tambem curtiu o momento da escolha dos tic tacs (perdeu o que estava no cabelo no caminho p casa!)

É muito bom ser criança, se divertir com as coisas simples, gostar daqueles marshmallows horrorosos que nem eu como. Alias, sou uma péssima mãe mesmo, "compro" minha filha que após 2 horas de shopping viu o Game Station e começou a aperriar querendo ir, com marshmalow! Eu já estava morta de cansada e ela espertona. Resultado, voltou nos braços... e o que eu ainda estou fazendo aqui blogando?

Quanto ao marshmalow a culpada é amiga Carol Lavor que nos deu marshmalow no niver de Bia, se não ela ainda não teria conhecido esse docinho.

Ah, outra coisa que preciso registrar pq provavelmente me arrependerei no futuro. Hoje Pietra quis almoçar apenas purê e na própria panela que foi feito. Quando fui tentar colocar no prato ela demonstrou certa resistência, então para eu poder comer em paz, sem "pitis", sem eu ter que dar peito e deixar a comida no prato esfriando, relaxei, deixei ela comendo feliz e tranquila na panela e expliquei que aquilo era errado, que comida se come no prato, etc. Agora to lembrando que ela deve ter associado pq ela come nas panelinhas de brinquedo. Realmente é complicado para uma criança de 2 anos entender que pode comer num tipo de panela e em outro não!

terça-feira, 24 de maio de 2011

Li, reli e concordo com tudo

Texto belíssimo extraído do blog www.coisademae.com

Sobre maternidade, tempo e amor

Na semana passada eu comentei um post no Facebook, de uma colega, mãe de um amiguinho de Dudu do condomínio. O post dela dizia que a bebezinha de dois meses, que já não saia do peito, agora com cólica passa o dia todo mamando. O post até não me chamou tanto atenção, pois considero essa fase – os três primeiros meses do bebê – realmente muito pesada.

Nós, mães, nos sentimos cansadas, exigidas demais com o cuidado, amamentação, exauridas por conta das noites sem dormir. Muito natural que passemos por períodos de puro desespero, como eu já relatei em diversos posts meus. Somado ao fato da montanha-russa hormonal que passa nosso corpo e mente, pura loucura.

Mas, o que me fez refletir foi um dos comentários, de uma amiga muito querida e que eu respeito sobremaneira. Lá, ela alertava a mãezinha que não deixasse a pequenina muito tempo no peito, para que ela não ficasse chupetando. Eu, na mesma hora, perguntei: “mas, qual é o problema de ficar o tempo todo no peito?“. Fui rebatida pelas duas e acabei saindo da discussão, já que já tinha expressado meu ponto de vista e não estou aqui para catequisar ninguém, apenas para contribuir um pouquinho com o que eu acredito da maternidade. E deixo claro que não é regra, é apenas o que eu acho como certo para mim e para meus filhos, apoiando-me em fatos que a medicina explica, em casos mais específicos sobre amamentação, parto e vínculo, por exemplo, três pilares que sempre discuto aqui no blog e nos fóruns maternos da web.

E aí fiquei pensando o seguinte: será que não nos deixamos levar muito por nossas emoções momentâneas, sobretudo quando nos tornamos mães? Explico-me! O bebê nasce e a gente se vê perdida, desesperada, cansada, exigida, muitas vezes sem saber o que fazer, sentimo-nos incapazes, gordas, sem função na vida, além da maternidade (o que é uma loucura, pois ser mãe já é a maior função do mundo, um dia ainda darão valor a isso, tenho fé)… sim, todas essas sensações são legítimas, eu mesma passei por cada uma delas.

Mas hoje, que meu período mais pesado com meus filhos passou, eu posso dizer: realmente passa! Fazendo uma continha básica cheguei a uma conclusão que me faz acreditar que, por vezes, deixamos nosso egoísmo falar mais alto. A expectativa de vida da mulher brasileira é de 75 anos, de acordo com dados recentes do IBGE. Se pensarmos matematicamente, quanto tempo passamos dando atenção exclusiva aos nossos filhos? Eu diria que de 8 meses a 1 ano. Lógico que aqui entram as mães que optaram por parar de trabalhar fora de casa para cuidar da prole. Sim, elas estão se dedicando mais tempo, mas aí os cuidados são diferentes desses que eu abordo no texto.

Pois bem, em 75 anos vamos considerar que apenas 1 ano, um mísero ano de nossa vida, é permeado por cólica, por choro, por noites sem dormir, por peito rachado, por dor de parto, por bebê pendurado em nosso peito, fazendo-o de chupeta. E aí nós, TODAS, com raras exceções, reclamamos, fazemos #mimimi na web, nos queixamos com marido, choramos. De novo, não estou dizendo que é em vão, não, de jeito nenhum. De verdade, os sentimos são legítimos! Euzinha passei por tudo isso.

Mas, será que é muito mesmo dedicar-nos assim, de forma tão exclusiva e pura, a esses seres que tanto amamos e que colocamos no mundo? Será que não podíamos pensar, nesse período, menos em nós e pensar que só estamos oferecendo o que o bebê precisa? Pois eu acredito mesmo, de coração, que tudo o que bebê novinho precise, pelo menos nos primeiros 3 ou 4 meses, é de colo de mãe, leite materno e carinho. Tirando os outros cuidados básicos, como troca de fraldas e banho, não precisa de mais NADA.

Depois, sim, começa a descobrir o mundo e isso é fisiológico. A partir do quinto mês, quando o tronco começa a ficar ereto e rígido, o bebê começa a olhar o mundo e tem a necessidade de interação, estímulo e todos os outros movimentos tão saudáveis para seu desenvolvimento cerebral. Mas, antes disso, as pesquisas afirmam que TUDO o que o bebê precisa é do contato próximo de sua mãe, tanto que dizem que o primeiro trimestre de vida do ser humano é como o quarto período da gestação, só que do lado de fora do corpo. Ele continua a fazer as mesas coisas que fazia dentro da barriga: dorme muito, movimenta-se pouco e suga (na barriga era o dedo e o líquido que o envolve), agora suga o peito da mãe.

E engana-se quem pensa que bebê só procura o peito da mãe por fome. Não! Os novinhos precisam do peito da mãe por outros fatores também: necessidade de sucção, conforto, calor, quando sente-se ameaçado, quanto sente dor. Há estudos que comprovam que, durante a amamentação – e só nesse período – as glândulas sudoríparas do pescoço da mãe liberam o cheiro de um hormônio que é capaz de acalmar os batimentos cardíacos do bebê quando ele sente medo ou desconforto.

Gente, isso pra mim é beleza pura. Quase uma oração! Se considerarmos que nós, mães, podemos ser para o homem toda sua salvação num período de sua vida é dádiva e me soa de forma muito sublime. Nós matamos sua sede e sua fome, com um fluido que sai de nosso próprio corpo. Acalmamos seus medos com um cheiro que sai de nossa pele. Fazemo-nos dormir com o balanço de nossos braços.

Pra mim, isso é vida em sua forma mais linda e bela. E eu, ainda bem, percebi isso a tempo de poder ofecerer tudo isso a meus filhos. Tive meus momentos de desespero, sim, como toda mãe. Mas, isso não me deteve de amamentar em livre demanda e de forma prolongada. Não me fez impor duras rotinas que forçassem meus filhos a dormirem enquanto eles ainda não eram capazes disso. Não me fizeram ir pra longe deles em seus primeiros anos, quando eles tanto precisam da mãe por perto.

Eu acredito que o mundo de amanhã será transformado por pessoas. Esses cidadãos que estamos formando hoje. Lá fora, no mundo duro e hostil, eu escolho colocar pessoas mais seguras e emocionalmente estáveis. E isso tudo pode ser desenvolvido por uma coisa muito simples: amor! Amor de mãe, que habita de forma pura todos os nossos corações.

#Ah, e antes que eu me esqueça: o que veio primeiro? A chupeta ou o peito da mãe? Será que não estamos invertendo um processo natural? Eu preferi que meus filhos fizessem meu peito de chupeta do que a chupeta de peito. Acho mais gostoso, cria vínculo e ainda não estraga os dentes…rs.

Glauciana Nunes

http://www.coisademae.com/2011/05/sobre-maternidade-tempo-e-amor/

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Dedico a um casal de amigos

Esse fim de semana aconteceu uma situação engraçada aqui.

No domingo, um casal de amigos casados e sem filhos ainda vieram almoçar conosco. Na hora da sobremesa Pietra pede para fazer cocô. O papaizão foi lá, fez toda a festa típica desse momento, e na hora de limpá-la ela saiu correndo para sala. Bem institivo e natural o papai correu atrás com o papel higiênico na mão e limpou-a. Vocês precisavam ver a cara de nojo dos nossos amigos, foi muito engraçado, eles ficaram desesperados com aquela possibilidade. Pensei: Como assim, eles têm certeza que querem ter filhos? Terão enfermeira 24h para limpar a criança até que ela aprenda a se limpar sozinha?

Ops, mas minha amiga é enfermeira e aí?

Hoje amanheci rindo com essa história e lembrando que quando nasce um filho, nasce tambem uma mãe e um pai. E, logo logo eles estarão desfrutando desses momentos prazerosos de sermos pais e tratarmos de assuntos como cocô com a maior naturalidade possível.

Saber cuidar de um filho é instinto. Quem imaginava que eu saberia cuidar tão bem da nossa princesa? Que eu teria paciência de amamentar tanto tempo? Muitos julgavam que eu era fresca e jamais perderia uma noite de sono por causa de um filho. E agora, o que dizem? Nem sei mais o que é dormir mais de 3 horas seguidas há 2 anos!

Pois bem, aproveitem enquanto os filhos não chegaram, saiam bastante, namorem mais ainda, durmam como nunca dormiram antes, que a hora de vocês não tarda. Quero só ver vocês contando daqui há alguns anos as histórias do rebento.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Qual a hora "certa" de ter o segundo filho?

Adoraria que a vida fosse uma ciência exata e essa pergunta existisse a resposta "matematicamente certa". Mas, infelizmente, ou felizmente, não é assim.

Então só nos resta listar os prós e os contras de ser agora, daqui há um ano, daqui há dois anos, daqui a três anos...

Por que não agora?

1- Porque tenho uma filha de apenas 2 anos e 1 mês que ainda depende muito da gente;
2- Porque estamos "apertados" financeiramente só com o papai trabalhando;
3- Porque preciso voltar a trabalhar após uma "licença maternidade" tão longa;
4- Porque preciso voltar a estudar, me sinto totalmente alienada com as novas "ciências";
5- Porque Pietra ainda mama muito e minha coluna dói;
6- Porque preciso fazer pelo menos 1 ano de academia para fortalecer coluna, pernas e braços;
7- Porque queremos criar nossos filhos numa cidade mais tranquila, como João Pessoa;
8- Porque queremos construir nossa casa de campo para levar os amiguinhos dos nossos filhos;
9- Porque não me vejo dividindo a atenção que dou a Pietra, nesse momento;
10- .... são tantos porquês, que se formos esperar talvez outro filho não venha nunca!

Por nosso planejamento anterior, 2012 já podemos encomendar nosso outro filho. Se bem que serei uma mãe quase idosa :) ! Se até Jennifer Lopez e tantas outras foram mães aos 39, 40 anos, porque não posso ser aos 36? Alias, eu nasci quando minha mãe tinha 39 anos!!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Lindo texto de Silvia Schmidt. Concordo com tudo

” Antes de ser mãe,
eu limpava a minha casa todo o dia.
Eu não tropeçava em brinquedos e
nem pensava em canções de ninar.
Antes de ser mãe, eu não me preocupava:
se as minhas plantas eram venenosas ou não.
Imunizações e vacinas então,
eram coisas em que não pensava.

Antes de ser mãe,
ninguém vomitou e nem fez xixi em mim.
Nem me beliscou sem nenhum cuidado,
com dedinhos de unhas finas.

Antes de ser mãe,
eu tinha controle sobre a minha mente.
Meus pensamentos, meu corpo e meus sentimentos,
e dormia a noite toda.

Antes de ser mãe, eu nunca tive que
segurar uma criança chorando,
para que os médicos pudessem fazer testes
ou aplicar injeções.
Eu nunca chorei olhando pequeninos
olhos que choravam.

Nunca fiquei gloriosamente feliz
com uma simples risadinha.
Nem fiquei sentada horas e horas
olhando um bebê dormindo.

Antes de ser mãe, eu nunca segurei uma criança,
só por não querer afastar o meu corpo do dela.
Eu nunca senti o meu coração se despedaçar,
quando não pude estancar uma dor.
Nunca imaginei que uma coisinha tão pequenina,
pudesse mudar tanto a minha vida e
que pudesse amar alguém tanto assim.
E não sabia que eu adoraria se mãe.

Antes de ser mãe, eu ñao conhecia a sensação,
de ter meu coração fora do meu próprio corpo.
Não conhecia a felicidade de
alimentar um bebê faminto.
Nao conhecia esse laço que existe
entre a mãe e a sua criança.
E não imaginava que algo tão pequenino,
pudesse fazer-me sentir tão importante.

Antes de ser mãe, eu nunca me levantei
à noite toda, cada 10 minutos, para me
certificar de que tudo estava bem.
Nunca pude imaginar o calor, a alegria, o amor,
a dor e a satisfação de ser uma mãe.
Eu não sabia que era capaz de ter
sentimentos tão fortes.

Por tudo e, apesar de tudo, obrigada Deus,
Por eu ser agora um alguém tão frágil
e tão forte ao mesmo tempo.
Obrigada Meus Deus, por permitir-me Ser Mãe!”

Autor: Sílvia Schmidt

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Mamando em plena festa...




Esse #mamaçovirtual é uma iniciativa do www.blogmamiferas.com.br

Diga-se de passagem, festa de 2 anos!

Vou aproveitar esse movimento do Mamaço Virtual que está acontecendo lá no Facebook e tentar voltar a escrever, pelo menos semanalmente nesse blog. São tantas coisas que acontecem, vou deixando de registrar aqui. Tantos momentos maravilhosos e outros nem tanto como peito muito dolorido por Pietra passar o dia mamando, ou melhor, chupetando. É só ver a mãe disponível sentada no sofá, ou deitada na cama e isso remete a "quelo peito" em alto e bom som.

Convenhamos que criança com 2 anos não mama por fome de alimento e sim de MÃE! Muitas vezes dou peito em público porque ela começa a falar, em tom audivel a todos os passantes, "eu quelo peito"! Tenho mais vergonha dela gritando isso do que colocar o ex-peitão de fora. Digo ex-peitão porque hoje em dia ele vive tão acanhadinho, meio cabisbaixo!!

Mas é isso aí, digo sim a amamentação e não tenho previsão de quando deixarei de amamentar. Embora a pressão para que isso aconteça venha de todos os lados, isso é um saco, vou continuando com esse prazer, a amamentação.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

2 aninhos


Graças a Deus comemoramos os 2 aninhos de nossa princesa como mais gostamos, na intimidade da nossa casa com os amigos. Infelizmente não veio nenhum "parente", mas a "festa" foi muito legal.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Sobre amamentação

Como o leite materno vira água e a vaca passa a fazer melhor leite que o seu
por AMS - Aleitamento Materno Solidário a Sexta-feira, 25 de Março de 2011 às 10:05

Eu acho que se você amamenta por um ano alguém deveria fazer uma festa para você. O melhor que eu pude fazer foi dar camisetas comemorativas. Eu já dei mais camisetas do que posso contar e atualmente eu tenho uma lista comemorativa para celebrar as mães que conseguiram isso no meu website.



http://www.drjen4kids.com/breastfeeding/wall%20of%20fame.htm



Então, com todas essas mães no meu consultório alcançando esse objetivo, eu comecei a considerar fazer algo para reconhecer as mães que continuavam a amamentar aos 18 meses. Essas mães maravilhosas, que ganharam a camiseta e os parabéns pelo primeiro ano diziam “Não, obrigada.” quando eu mencionei o que tinha em mente – elas não queriam que outras pessoas soubessem. Elas amamentavam, mas não queriam reconhecimento público. Elas amamentavam “no armário” e estavam bem assim.



A revisão dos 12 meses é uma ótima oportunidade para falar dos benefícios de continuar a amamentar além do primeiro ano. Eu vou tentar não dizer “amamentação prolongada” porque isso revela um viés cultural que existe onde eu vivo, mas talvez não onde você viva. Mundialmente, amamentar até os 2 ou 4 anos é simplesmente normal. E antes que o viés cultural interrompa a discussão, a política da Associação Americana de Pediatria diz que “não existe limite para a duração da amamentação e não há evidência psicológica de prejuízo ao desenvolvimento devido à amamentação no terceiro ano de vida ou mais”.



Então, o que acontece aos doze meses? De acordo com a crença popular, no momento em que o seu lindo bebê amamentado está dormindo na noite anterior do seu primeiro aniversário, o mundo se transforma: no dia seguinte, eles descobrem que o leite materno já não serve. Eles descobriram que a vaca faz um leite melhor que a mãe.





E como você faz que uma criança de um ano que ainda não fala entenda isso? Eles estão contando com continuar recebendo a calidez, a expressão de amor e a maravilhosa nutrição que tinham no dia anterior. Qual é a mágica daquele 366º dia da sua vida?



Eu sei que não faz sentido e que o bebê de um ano provavelmente está confuso, mas eu conheço algumas mulheres maravilhosas que acreditam que se elas continuarem a amamentar, seus filhos vão precisar de um complemento de leite de vaca “para que tenham todos os nutrientes”. Eu devo morar no paraíso dos laticínios, onde pessoas usam chapéus de queijo em público, mas o leite da vaca é para os bezerros. E como eu normalmente tenho essa conversa no meio de uma consulta, com a criança presente, eu posso fazer um bom trabalho convencendo a família de que o meu exame clínico sugere que o seu filho não é um bezerro.



Os componentes do leite materno que combatem infecções continuam presentes: lisozima, lactoferrina, imunoglobulina (IgA) estão presentes em quantidades estáveis. Os níveis de proteína, cálcio, ácidos graxos de cadeia longa são mais baixos comparados com o leite de um bebê de 3 meses, mas não estamos falando de bebês de 3 meses que só se alimentam de leite materno. A criança de um ano já come outros alimentos. Além disso, sabemos que mães que amamentam por mais tempo diminuem o seu risco de câncer de mama.



Eu entendo. Muitas pessoas, incluindo os profissionais de saúde, não entendem porque você quer amamentar por mais de um ano. Mas não são eles que tem que acalmar uma criança de 15 meses berrando. Eu só estou dizendo isso – se eu tivesse que escolher entre uma criança chorando que eu tenho que distrair e fazer feliz de alguma maneira e uma criança chorando que eu posso dar o peito e fazer feliz em 5 minutos, eu prefiro o segundo.





Algum dia, eu espero poder fazer algo pelas minhas amigas, as mães que amamentam “no armário” e eu saberei que estarei fazendo progresso aqui no meu pedacinho de mundo. Talvez então nós possamos convencer o resto do mundo que amamentar um bebê de mais de um ano é normal.



Jenny Thomas, pediatra membro da Associação Americana de Pediatria, membro do Comitê Internacional de Certificação de Consultoria de Aleitamento e da Academy of Breastfeeding Medicine.



http://www.facebook.com/notes/lakeshore-medical-breastfeeding-medicine-clinic/when-breastmilk-turns-to-water-and-a-cow-makes-better-milk-than-you-do/155702701154727



Tradução de Bel Kock-Allaman



FONTE: GVA

sexta-feira, 18 de março de 2011

Ficando moça


Coração de mãe é mole mesmo, minha filhinha está prestes a completar 2 aninhos (02/04/2011) e nem de perto se parece mais com um bebê, a não ser o fato dela ainda mamar.

Fico com o coração apertado com toda essa "independência", não usa mais fralda e nem faz xixi na cama, não usa mais chupeta, só quer usar o meu copo (os de bico estão guardados), adora petiscar amendoim e castanha e só falta tomar cerveja... e olhe que o pai encosta na boca dela de vez em quando (ecaaaaaaa, além de achar cerveja ruim, isso não se faz nem com os filhos dos outros kkkkk).

E nesse momento já começo a planejar um segundo bebê. Quem sabe daqui a uns 6 meses não começamos a tentar novamente. Se bem que tô mesmo é esperando Pietra aprender a dormir a noite toda e eu voltar a descansar bastante, porque a jornada de RN é bem cansativa.

Ela agora está na escola e eu tentando preparar aula, em casa, mas fui inventar de "dar uma olhadinha" no twitter e estou eu aqui postando, o que vai resultar em preparar aula no fim de semana.

E o desmame... esse é o mais complicado de todos. Pelo menos já estou conseguindo recusar de dar o peito quando ela pede de dia ou na rua.


Ah, resolvi postar hoje só para aparecer lá no twitter no @redemulheremae

sábado, 5 de março de 2011

Desfralde, Tirando a chupeta, Desmame

Pietra realmente desfraldou de dia. Até na escola ela pede para fazer xixi, mas cocô tem sido apenas em casa. A noite, ela está há 3 dias acordando com a fralda seca.

E, junto com o desfralde aconteceu dela deixar a chupeta. É bem verdade que ela chupava chupeta muito pouco, só para dormir e agora ela nao aceita de jeito nenhum. Só quer peito, depois larga e dorme tranquila. Na escola, às vezes ela pede chupeta quando está com sono, mas mastiga o silicone um pouco e dorme sem ela.

Ah, eu comecei a trabalhar fora, como professora, num horário que dará para eu passar muito tempo com minha família. Na primeira semana Pietra dormiu uma noite sem mim pq a escola que estou trabalhando é no interior, há 100km de casa e tive que dormir lá.
Na segunda semana ela dormiu duas noites seguidas sem mim. Nesse segunda noite ela sentiu falta do peito, mas as noites sem mamãe foram bem tranquilas, diferente do que eu imaginava. Assim, a pediatra disse que esse é o momento de desmamar pq ela já fica muito bem sem peito, mas que é uma decisão minha, que eu é que não deixo ela larga o peito. Isso não deixa de ser verdade, mas estou precisando desmamar pq está ficando cansativo acordar várias vezes a noite e tambem de dia, quando preciso preparar aula e ela só quer colo e peito. Como meu horário na escola mudou e agora terei que dormir lá no interior, 2 noites, toda semana, vamos ver se ela desmama naturalmente ou se terei que tirar o peito "a força", que fica bem complicado para o coraçãozinho de mamãe.

No mais, vai tudo maravilhoso. O carnaval tá bombando e minha filha é a maior "fuliona" de todas.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Desfralde

Pietra iniciou o desfralde, mas foi ela mesma que decidiu isso... anda rejeitando a fralda, nao quer colocar de jeito nenhum. A noite já faz um tempinho que ela acorda com a fralda seca, e desde a semana passada ela fez cocô no troninho e hoje fez xixi. Vamos acompanhar essa evolução. E sabe qual o lugar que ela prefere sentar no penico? Em frente a TV, na sala hehehehehehe